No último domingo, interrompi minhas leituras e estudos do mestrado para visitar um amigo (o Sérgio) que eu não via fazia dez anos, pois ele estava morando nos Estados Unidos. Conversamos bastante sobre os últimos eventos proféticos, sobre a crise que se aprofunda na nação mais rica do planeta, sobre a necessidade de consagragação e preparo para a volta de Jesus, e colocamos outros assuntos em dia. Uma coisa que ele me disse ficou gravada na memória: "Mesmo quando chego de madrugada ao condomínio [onde ele mora], circulo as rotatórias completamente, sem atalhar." Quando alguns condôminos amigos dele questionam esse hábito, dizendo que àquela hora não há mais ninguém nas ruas, ele responde: "Quero me habituar a pensar e agir retamente, pois esse comportamento acabará se estendendo a outras áreas da vida."
Dias depois, recebi e-mail com uma história que mostra outro aspecto importante da retidão mental e comportamental:
"Alguns anos atrás, um pregador mudou-se para Houston, Texas. Poucos dias depois que chegou, teve que ir de ônibus de sua casa até o centro da cidade. Quando se sentou, descobriu ter recebido 25 centavos a mais no troco pelo que pagara pela passagem. Considerando o que deveria fazer, ele pensou: 'É melhor devolver os 25 centavos. Seria errado mantê-los.' Então ele voltou a pensar: 'Esquece. São apenas 25 centavos. Quem se preocuparia por quantia tão pequena? Além do mais, a empresa de ônibus já tem bastante; nunca sentirão falta. Aceite-o como um presente e fique quieto.'
"Quando chegou ao ponto em que desceria do ônibus, parou momentaneamente na porta, entregou a moeda ao motorista e disse: 'Tome, você me deu troco a mais.' O motorista, com um sorriso, respondeu: 'Você não é o novo pregador? Tenho pensado sobre ir ouvi-lo. Queria apenas ver o que você faria se eu lhe desse troco a mais.'
"Quando o pregador saiu do ônibus, agarrou literalmente o poste mais próximo e disse: 'Oh, Deus, me perdoe! Quase vendi Seu Filho por vinte e cinco centavos!'"
Tentar viver retamente pelos próprios esforços acaba resultando em outro tipo de comportamente e mentalidade objetáveis: o perfeccionismo. Mas, com a ajuda de Deus e como consequência de um relacionamento íntimo com Jesus, podemos almejar não a impecabilidade, mas a maturidade cristã ("perfeição", no verdadeiro conceito bíblico). Aquele que é justo nos justifica, nos santifica e nos ajuda a viver retamente, ajudando-nos também a levar outras pessoas a Jesus pela pregação que vai muito além das palavras.[MB]