“Hay que endurecer, pero sin perder la ternura jamás.” Essa frase, provavelmente a mais famosa de Che Guevara, tem um sentido quase poético. Você deve ser firme, mas sem nunca perder a ternura. As palavras se encaixam com perfeição à vida de Che: ele foi revolucionário duro, líder de guerrilha e, muitas vezes, cruel. Mas ao mesmo tempo viveu como um rebelde apaixonado, cuja maior ambição era levar igualdade e justiça para o povo, seja lá qual fosse o preço disso. Passados 42 anos da captura e execução de Che na selva boliviana, o sobrenome Guevara voltou às manchetes – e novamente ligado à revolução. Só que desta vez não diz respeito à revolução comunista, mas sim à vegetariana. As armas também não são as mesmas; as pistolas foram trocadas pela nudez. E o nome Che saiu para dar lugar ao de sua neta Lydia, de 24 anos.
Lydia está no front de uma campanha pró-vegetarianismo da Peta, uma organização dedicada aos direitos animais. “Esse estilo de vida se tornou uma verdadeira revolução”, disse Lydia. “É uma alternativa mais saudável para o planeta e para a humanidade.” Lydia posou seminua para a campanha. Seu figurino: calça camuflada, bota, colar de soldado, boina vermelha e bandoleira (só que com cenouras no lugar das balas). A campanha estreará em outubro na Argentina, a terra natal de Che, e depois será divulgada internacionalmente. (...)
(Apenas um Foca)
Nota: É válida e legítima a promoção do vegetarianismo como estilo de vida saudável e de preservação da vida animal. O problema são os métodos de algumas entidades como a Peta, que se vale do nudismo e acaba lançando opróbrio sobre a causa que defende. Agora querem associar o espírito revolucionário com a causa vegetariana. Esta é a estratégia do inimigo da verdade: misturar ideologias e associar valores negativos a causas boas - neste caso, nudismo e revolução armada com vegetarianismo. De forma semelhante, criacionistas vêm sendo classificados como fundamentalistas, palavra geralmente associada aos islâmicos radicais que se valem do terrorismo para tentar conseguir o que querem. Dessa forma, com o tempo, criacionistas e vegetarianos passam a não ser levados a sério, tudo por culpa de campanhas de setores irresponsáveis da grande imprensa.[MB]