Toda
quarta-feira de cinzas é a mesma coisa. Tristes com o fim da festa, turistas
dos quatro cantos do mundo mostram-se infelizes por ter que voltar para casa,
após curtir os seis dias da maior festa a céu aberto do mundo. A capital baiana
parece enfeitiçar os visitantes que chegam a dizer que, se pudessem, se
mudariam imediatamente para cá. Mas, para os soteropolitanos, a folia já não é
mais motivo de tanta alegria, o que faz com que boa parte da população queira
fugir da agitação do período, como mostra o resultado parcial de uma enquete
realizada no site da Tribuna da Bahia.
Nela, 83% das pessoas que responderam à pergunta “O que você vai fazer no
carnaval?”, responderam que irão ficar longe da folia. 6,5% planejam pular
atrás do trio elétrico, mas fora dos blocos; estes são a opção de 5,1% das
pessoas, e 4,7% irão para um camarote.
Diante
de a maioria esmagadora assumir querer distância dos grandes centros da festa,
a reportagem da Tribuna foi às ruas
saber o que mantém os soteropolitanos longe dos circuitos. Questões ligadas à
religião, ao tumulto nas ruas e à violência apareceram como as principais
causas. [...]
Nota:
No restante do Brasil também é assim, mas a mídia vai mais uma vez dar a ideia
de que todos os brasileiros são foliões.[MB]