[O
texto a seguir foi escrito pelo amigo Wagner Fernandes:]
Dezembro
é o mês de Hollywood derramar sua taça de blasfêmias no cinema, enchendo as
telas com trailers de
filmes que prometem ser épicos. Uma sequência de outro blockbuster dos anos 90, “Independence
Day” https://www.youtube.com/watch?v=LwgF3bmQ1rE,
também pretende trazer o fim do mundo com a volta em massa dos alienígenas
derrotados no primeiro filme. Os super-heróis Vingadores entrarão
em uma “Guerra Civil”, lutando entre si e arrasando cidades.
Antes
de todos esses, porém, haverá a estreia do sétimo episódio de “Guerra nas
Estrelas”, “Star Wars: O Despertar da Força”, que vem com um novo
vilão principal prometendo ser ainda mais terrível que o famoso Darth Vader
(este transformado numa espécie de “marca registrada” da série). Darth Vader e
os heróis, os jedis, usavam como arma um sabre de luz. Se você ainda não
conhece, essa arma é um tipo de espada que tem um laser no lugar de
uma lâmina, acesa na hora da luta. No filme, o laser nos sabres dos
mocinhos é verde, azul ou amarelo. O detalhe é que o sabre dos vilões
principais é vermelho. Preste atenção na sutileza!
Nos
seis filmes anteriores, os sabres de luz possuíam um formato único. Um facho de
luz. George Lucas, o criador da série, dirigiu o primeiro filme em 1977 e
tornou-se uma espécie de guru de uma nova “religião”. O que
não falta é fã vestido de algum personagem da série e defendendo fervorosamente
os conceitos do filme. O americano Daniel Fleetwood, de 32 anos, tinha câncer
terminal. Fã de “Star Wars”, durante entrevista à afiliada da NBC, ele
lançou campanha para assistir, antes da estreia, ao mais recente episódio da
franquia, em cartaz em 18 de dezembro. Fleetwood foi autorizado a assistir ao
longa em sua casa após uma campanha nas redes sociais. Outros fãs e até atores
como Mark Hamill, John Boyega e Peter Mayhew mostraram seu apoio à campanha. A
ação lançada nas redes sociais fazia o pedido para os estúdios
Walt Disney e para o diretor do filme, J. J. Abrams. Fleetwood se
descrevia como um grande fã da franquia. Ele faleceu dias depois de ver o tão
adorado filme.
O
que a paixão pela ficção não faz! O último desejo da vida resumir-se a ver um
filme com cerca de 120 minutos, algo tão fugaz? Desejar uma fantasia? Uma
criação da mente de outro homem? Isso soa familiar?
Em “Star
Wars”, Deus não existe, mas, sim, uma energia chamada “Força”, que pode ser
usada tanto pelo bem quanto pelo mal.
A Disney,
maior empresa de comunicação do planeta, comprou os direitos da série de George
Lucas e realizou esse último filme investindo milhões de dólares na produção e
em publicidade, trazendo inclusive atores do primeiro filme de 1977, como Mark
Hammil e Harrison Ford.
Conhecida
pelo sucesso de seus filmes e animações cheios de ideologia antibíblica,
personagens infantis altamente sensuais e conotações satânicas e ocultistas, a
empresa trouxe uma novidade em “Star Wars: O Despertar da Força”: o vilão
continua empunhando um sabre de luz... porém, agora, essa arma tem a forma de
uma cruz. Sim, uma CRUZ! Pior. Uma cruz vermelha invertida! Um
símbolo do satanismo! Você notou? O filme se chama: “O Despertar da FORÇA [NEGRA]”.
Por
que o vilão usa uma cruz como arma? Por que ele domina a força negra e esconde
sua verdadeira identidade? Há rumores de que esse vilão seja o mocinho, o herói
do primeiro filme (Luke Skywalker), que se rendeu ao mal. Uma foto do filme
mostra esse vilão empunhando a espada e vemos nitidamente a cruz vermelha
invertida em primeiro plano, diante de seu peito.
Mais
uma vez, a Disney lança outro ataque ao cristianismo com uma megaprodução
esperada por uma ansiosa legião de fãs (e mesmo não fãs) que não
compreende os perigos de expor a mente a esse tipo de entretenimento. Um mundo
de fantasia altamente recheado de efeitos visuais e sonoros capazes de
transportar literalmente o espectador a uma viagem hipnótica para uma realidade
falsa e perigosa. Milhões e milhões de pessoas, especialmente crianças e
juvenis, estarão expostos aos conceitos dessa filosofia satânica que já, de
longa data, nessa empresa, vem semeando o desprezo pelas coisas sagradas;
desprezo pela família (quantas mães
existem entre os personagens Disney?); desprezo pela pureza (quantas
personagens “infantis” são sensualizadas nos filmes da Disney?). Numa
entrevista, roteiristas teriam dito que a palavra “Deus” é proibida nas
produções dos estúdios Disney.
Agora
fica a pergunta: Vale a pena se expor a esse tipo de “entretenimento”? Gastar
dinheiro e tempo com isso, especialmente sabendo sua origem e a mente por trás?
Tudo isso, a maneira da divulgação, as fantasias usadas pelos fãs, o merchandising em torno do tema “Star
Wars” lembra uma forma de doutrinamento, “evangelização” – um culto. E o modo como a fantasia é
apresentada atrai com uma “força” sedutora e quase irresistível. Jovens e
pessoas de mais idade que viram o primeiro filme em 1977 dizem-se encantados com
o novo episódio, e nas redes sociais a ansiedade se expressa na quantidade de posts referentes ao objeto de
adoração.
Depois
de a “força negra” ser despertada em dezembro, o novo ano trará as catástrofes
e a vinda de terríveis vilões: mutantes, alienígenas, super-heróis adorados
como “deuses” e referências distorcidas à Palavra de Deus.
Sim,
o inimigo escolheu 2016 como seu ano de propaganda e fará de tudo
para entreter o povo, semear sua doutrina pagã e secular e blasfemar do Criador
dos céus e da Terra arrastando multidões para ouvir e ver suas mentiras. O
mundo não terminará num holocausto mutante, alienígena ou por conflitos
humanos. Jesus é a esperança. Mas o
mundo não quer a verdade. Quer a fantasia.
A
evidência de tantos temas correlatos deve fazer todo cristão sincero pensar:
“Estou colaborando para a disseminação de tais mentiras, comprando ou
divulgando essas obras? Estou me envolvendo nos prazeres do mundo, nas vãs
filosofias dos homens, sejam elas de histórias de ficção ou não? Estou preparado
para enfrentar os rápidos acontecimentos que virão?”
Qual
a minha escolha?