Mais um mito evolucionista que cai |
O
apêndice não tem a melhor das famas. Na verdade, mal nos lembramos dele: só
quando inflama, pondo nossa vida em risco. O próprio nome do órgão dá uma
medida de sua reputação ruim: “apêndice”, algo que pende, uma coisa pendurada
no nosso sistema digestivo, sem função nenhuma. A explicação tradicional é que se
trata de uma redundância que a evolução esqueceu dentro de nós. Pois uma nova pesquisa indica que a má fama é
injusta. Microbiólogos australianos e franceses concluíram que o órgão é
fundamental no papel de povoar o sistema digestivo com bactérias que colaboram
com nosso sistema imunológico, nos defendendo de infecções. Os heróis da
história são umas células chamadas linfócitos inatos, que existem em
grande quantidade no apêndice. Soldadas do sistema imunológico,
elas protegem o órgão em caso de ataque bacteriano e cuidam da defesa
contra micro-organismos invasores. Quando esses linfócitos falham,
o apêndice inflama e você tem que sair correndo para o hospital.
“O
que nós descobrimos é que os linfócitos inatos podem ajudar o apêndice a
propagar as bactérias ‘boas’ no microbioma - a comunidade de bactérias no corpo”,
disse Gabrielle Belz, do Instituto Walter + Eliza Hall de Pesquisa
Médica, de Melbourne. Um microbioma equilibrado é fundamental para a saúde
em geral, mas principalmente para ajudar o corpo a se recuperar de
ameaças bacterianas, como intoxicações alimentares. O apêndice seria, então,
uma espécie de depósito de bactérias, que são fornecidas para o sistema
digestivo inteiro.
Ter
um apêndice saudável pode, portanto, poupar algumas pessoas de medidas
extremas, como o transplante de fezes. Essa ação, que consiste em retirar
fezes de um indivíduo e implantá-las no sistema digestivo de outro, serve
para recuperar a flora intestinal.
Nota:
Nada como um dia depois do outro e uma pesquisa depois da outra. Há muito tempo
os criacionistas vêm dizendo que esse negócio de “órgão vestigial” é história
para evolucionista dormir. Vários desses “resquícios da evolução” foram
redefinidos à medida que mais pesquisas foram realizadas. Esse é um bom exemplo
de quando a boa ciência derruba os mitos. E esses mitos apenas se perpetuaram
por causa da teimosia de seus defensores e da arrogância de evolucionistas que,
mesmo desconhecendo a função de um órgão, tinham coragem de afirmar que se
tratava de mero “apêndice” sem utilidade. Você pode ler mais sobre o apêndice
aqui e aqui. [MB]