quarta-feira, março 15, 2017

Insetos ajudaram pesquisadores a construir um drone

Imitando o design da criação
Assim como a morte e os impostos, batidas de drones são basicamente inevitáveis. Mesmo pilotos experientes não estão imunes às falhas de hardware ou aos problemas de software. Mas em vez de construir drones mais fortes, ou envolvê-los em gaiolas de segurança esquisitas, pesquisadores suíços projetaram um quadricóptero flexível que se encolhe quando colide, minimizando o dano que recebe. Essa é mais uma inovação de design que a Mãe Natureza [sic] já havia bolado eras atrás. Insetos voadores colidem com objetos o tempo todo, mas seus corpos são projetados para serem flexíveis e absorver a maior parte do impacto, sem causar qualquer dano permanente. A maioria dos drones, no entanto, é feita de plástico leve ou fibra de carbono, o que os ajuda a voar, mas é facilmente quebrável após uma aterrissagem brusca, deixando-o aterrado.

Pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, têm roubado ideias da natureza há muito tempo, construindo agora um quadricóptero inspirado em insetos que se encolhe durante uma colisão, voltando à forma original quando repousa. Acontece que as vespas têm uma articulação flexível única em suas asas, que lhes permite permanecer rígidas durante o voo, mas também se encolher na direção oposta no caso de uma colisão. Essa característica garante que, se as asas de uma vespa acertarem algo enquanto estão em movimento, isso não irá catastroficamente destruir sua fina membrana, incapacitando o inseto de voar.

Mas quadricópteros não têm asas, e suas hélices são baratas e fáceis de trocar quando quebradas. É o resto do veículo que normalmente recebe a parte cara do dano. Então, os pesquisadores da EPFL projetaram um novo tipo de fuselagem de drone com um frame elástico flexível que se liga a um núcleo rígido central, usando uma série de ímãs. Quando o drone bate em algo, a força do impacto faz com que seu núcleo central se separe do frame externo, que então encolhe e comprime para absorver energia do impacto.

Quando o drone para de voar por aí, tudo volta ao lugar normal graças aos ímãs, e, presumindo que pouse na posição certa, o drone está imediatamente pronto para subir aos céus novamente. Mas o design não é aplicável apenas aos drones. Outros robôs estão tão propensos a bater e cair quanto eles, frequentemente resultando em reparos caros. Então, ao criarem-nos com uma mistura estratégica de componentes rígidos e flexíveis, poderiam também sobreviver melhor a acidentes inevitáveis.

Quando você para para pensar, seu próprio corpo, um esqueleto coberto de tecido flexível, é basicamente a mesma coisa.


Nota: A “Mãe Natureza” é tão sábia, não é mesmo? Ela foi capaz de antecipar em milênios o que os cientistas inteligentes e dotados de tecnologia estão conseguindo fazer somente agora. E mais: essa “Mãe Natureza” aplicou o mesmo conceito otimizado em várias criaturas distintas. Não podemos nos esquecer de que, para que essas características inteligentes todas existam, a “Mãe Natureza” teve que, inicialmente, criar informação genética do nada, a fim de que esses seres supercomplexos e bem projetados pudessem passar adiante essas características. Além dessas tecnologias de materiais, é bom lembrar que a “Mãe Natureza” também concedeu a esses seres vivos sistemas de complexidade irredutível sem os quais esses seres não poderiam existir. Não é incrível?! Quanto ao voo, é interessante notar que a “Mãe Natureza” dotou seres bem distintos com a mesma capacidade complexa: aves voam, com seus sistemas de GPS superavançados e seus ossos ocos superleves e resistentes; morcegos voam, com seus sistemas de ecolocalização de dar inveja aos inventores do sonar; e insetos também voam, com sua forma peculiar de resistir a impactos, como vimos na matéria acima. Podemos perceber, então, que os pesquisadores evolucionistas podem não acreditar em Deus, mas prestam adoração a uma deusa. [MB]

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