Não,
não foi assim de uma hora para a outra que um porco e um chimpanzé cruzaram e
nasceu um humano. Estamos falando de um longo processo e de fortes evidências
apresentadas a nós pelo geneticista Eugene McCarthy. Nesses dias, ter um
doutorado é provavelmente a última coisa que você quer fazer se tiver o
objetivo de revolucionar o mundo. Se, no entanto, você deseja propor uma ideia,
em vez de uma tecnologia, o título talvez sirva para você. Serviu para Eugene
McCarthy, cuja carreira tem se focado em estudar a hibridização (ou “hibridação”)
em animais. Ele agora cuida de um website de informações sobre biologia chamado
Macroevolution.net, onde acumula uma impressionante série de evidências
sugerindo que as origens do homem podem ser [mais bem] explicadas pela
hibridação entre porcos e chimpanzés.
Teorias
extraordinárias exigem provas extraordinárias, e McCarthy não decepciona. Em vez
de confiar em comparações de sequências genéticas, ele oferece comparações
anatômicas extensas; cada uma das quais permite ser confrontada
individualmente, mas são surpreendentes quando se analisa o conjunto.
Você
pode se perguntar: Por que ninguém chegou a essa conclusão antes? McCarthy
sugere que é por causa de um excesso de dependência de dados genéticos entre os
biólogos. Ele argumenta que os seres humanos são, provavelmente, o resultado de
várias gerações de retrocruzamento com chimpanzés. Isso faz com que as
comparações de dados de sequências de nucleotídeos mascarem de forma efetiva
qualquer contribuição do porco.
De
modo geral, os híbridos entre espécies, como mulas, ligres (híbrido entre leão
e tigre) ou zebroides (zebra e alguma espécie de equino), são menos férteis do
que os pais que os produziram. No entanto, como McCarthy documentou em seus
anos de pesquisa sobre esse assunto, muitos híbridos conseguem cruzar e se
reproduzir entre si. “A mula é um híbrido excepcionalmente estéril, mas não
representa os híbridos como um todo”, observa. Ligres fêmeas, por exemplo,
podem gerar descendentes em retrocruzamentos tanto com leões quanto com tigres.
McCarthy
também aponta que a fertilidade pode ser aumentada através de retrocruzamentos
sucessivos com um dos pais, uma técnica comum usada por criadores. No caso da
hibridização chimpanzé-porco, a reprodução provavelmente teria acontecido entre
um javali macho (Sus scrofa) com uma
fêmea chimpanzé (Pan troglodytes) e
os filhotes teriam sido alimentados por uma mãe chimpanzé entre os próprios
chimpanzés. A evidência física para isso é convincente, como você pode
descobrir por si mesmo no site do cientista.
Por
mais estranha que essa hipótese possa parecer à primeira vista, ela possui o
embasamento de uma lista de especializações anatômicas extensa demais para ser
apenas coincidência. As semelhanças no rosto, na pele e na microestrutura dos
órgãos já é difícil de explicar. Outras características ocasionalmente
observadas em seres humanos, como úteros bicornes e mamilos supranumerários,
também seriam difíceis de terem sido incorporadas pelos humanos a partir de uma
árvore puramente primata.
Perguntado
sobre quando teria ocorrido essa hibridização, McCarthy apresentou duas
possibilidades. A primeira é a de que a hibridização entre porcos e macacos
tenha produzido os primeiros hominídeos há milhões de anos [segundo a
cronologia evolucionista, evidentemente] e que o acasalamento subsequente
dentro desse grupo de híbridos tenha resultado nos vários tipos de hominídeos e
humanos modernos.
Outra
possibilidade levantada é a de que cruzamentos entre porcos e macacos teriam
produzido hominídeos distintos – e ainda há uma possibilidade ainda mais
assustadora de que essa hibridização possa ainda ocorrer hoje em dia, em
regiões onde essas espécies continuam em contato, como no Sudão do Sul.
Esta
última possibilidade pode não parecer tão absurda depois de ler os detalhes
fascinantes que sugerem que a origem do gorila pode ser [mais bem] explicada
pela hibridização com o porco gigante da floresta, maior suíno selvagem do
mundo. Esse porco é encontrado no mesmo habitat do gorila e compartilha muitos
hábitos e diversas características físicas incomuns. Além disso, a hibridização
pode ser a explicação para os problemas de fertilidade e outras peculiaridades
da fisiologia dos gorilas.
Nota: E
aí, se convenceu? Então precisaremos reescrever a máxima repetida ad nauseam ao longo dos anos (mesmo
levando em conta que evolucionistas a questionam): “O homem veio do macaco.”
Correção: “O homem veio do macaco e do porco.” Apontar as semelhanças
anatômicas (que obviamente se refletem no genoma) entre espécies distintas como evidência de evolução seria como
afirmar que motos e aviões teriam se originado de ancestrais comuns pelo fato
de ambos terem rodas. O que impediria o Criador de ter usado recursos funcionais em espécies distintas, mas que dependem igualmente desses recursos? Como não
haver semelhanças entre seres vivo que respiram o mesmo ar, se alimentam
basicamente das mesmas fontes e que precisam se locomover e se reproduzir? Isso
seria evidência de ancestralidade ou seria a assinatura do Designer? Só sei de
uma coisa: cada vez mais os evolucionistas estão animalizando o ser humano e
tentando obscurecer sua origem nobre.[MB]