segunda-feira, julho 29, 2013

O desrespeito dos marxistas culturais na JMJ

Como sou ateu, mas jamais um humanista, eu me solidarizo com muitos católicos que estão revoltados com o desrespeito praticado pela escória de sempre (humanistas, marxistas, gayzistas e feministas) de membros da Marcha das Vadias invadindo evento da JMJ [Jornada Mundial da Juventude]. Só que agora é o momento da ação estratégica, ao invés da reação emocional. A mídia de esquerda, obviamente, está escondendo as imagens das provocações, mas ei-las [preferi não postá-las aqui]. Em relação a última das imagens acima, veja a descrição encontrada no Facebook: “Em seguida, os manifestantes quebraram as imagens e as cruzes. Por fim, uma manifestante pegou o que sobrara de uma cruz, colocou camisinha em sua base e a enfiou no ânus de seu parceiro de encenação. Tal ato assustou até mesmo outros manifestantes que não esperavam tanta ousadia. Uma delas disse que colocaria uma máscara para não ser reconhecida, já que receava represálias no trabalho.”

O que os católicos deveriam fazer em relação a isso? Um amigo sugeriu que os católicos processassem os organizadores da Marcha das Vadias, mas isso não vai gerar efeito algum, até porque a Marcha das Vadias poderá dizer que a ação foi feita por anônimos e de forma espontânea. O resultado, em termos estratégicos, será nulo.

Obviamente este post é para todos os leitores, mas a partir de agora vou me dirigir ao público católico. (E quem não for católico, pode continuar lendo, até para ajudá-los a seguir as dicas.)

Uma coisa que aprendi com Sam Harris, e que jamais vou esquecer, é que aos discursos (inclusive visuais, como nos casos acima) devemos sempre anexar um preço. Se o discurso de um oponente for ridículo, temos que cobrar esse preço. Em suma, alguém não pode lançar mensagens estúpidas impunemente, pois há um preço a ser pago por isso, e o preço é o da ridicularização.

Exemplos praticados pelo neoateísmo são múltiplos, mas em especial vejamos o caso de Sarah Palin. Quando ela declara ser a favor do criacionismo, eles cobram o preço dessa declaração e a ridicularizam em público de forma a demolir possibilidades eleitorais dela [isso também já aconteceu com Marina Silva]. Esquerdistas e humanistas, portanto, sabem cobrar o preço de declarações de seus oponentes. Essa é a regra que defendo aqui.

O que proponho é que vocês, católicos, façam exatamente o mesmo. Anexem o preço na mensagem do oponente, e, como ela é ridícula, cobrem o preço. Simples assim.

Como fazer isso? Criem memes [como o que criei, abaixo], posts rápidos e correntes, aos milhares, mostrando o baixíssimo nível moral do movimento feminista atual e do movimento gayzista. Dividam o custo, e deixem uma parte dele ser pago pelos neoateus. Mostrem que é esse tipo de coisa que querem ensinar aos seus filhos nas escolas com o “Kit gay”.

Se o esquerdista disser: “Mas não são todos que fazem isso, só uma minoria”, retruque dizendo que essa minoria está financiada por uma maioria deles e por um discurso de ódio que eles criaram. Diga também que eles, da Marcha das Vadias, tinham poder para impedir que a duplinha fizesse a baixaria acima [cujas fotos preferi não postar]. Então, não tem desculpinha para esquerdista. A ridicularização tem que ser lançada sobre todo o movimento humanista, feminista e gayzista. Além do mais, três milhões de católicos reunidos, e nenhum deles fez uma baixaria assim. Por que no meio de centenas do lado gayzista/feminista/humanista surgiram dois que apelaram desse jeito? Incluam esse fato nas mensagens de ridicularização sobre eles.

Essa se vestiu de freira para protestar
Mais ainda: basta colocar as imagens da Marta Suplicy e de vários políticos do PT financiando os gayzistas e as feministas, e daí compartilhem parte do custo com eles. Não se esqueçam de que o preço a ser pago deve ser dividido entre os feministas, os gayzistas, os humanistas e o PT. Depois mostrem que toda essa baixaria acima está sendo financiada com o dinheiro público.

Essa é a lição simples. Cobrem o preço das atitudes ridículas feitas pelo seu inimigo, e o preço é a ridicularização pública. Mas, caso você não cobre, você paga esse preço, e essa uma contingência da qual não podemos fugir. Em tudo que tenho estudado sobre ciência política, descobri esta regra incontornável: se uma alegação política for feita, e você não cobrar o preço dessa alegação de seu oponente, então você paga por ela.

Quando os nazistas começaram, 60 anos antes do Holocausto, a divulgar conteúdo antissemita extremado, o preço poderia ter sido cobrado desses autores nazistas, com a exposição pública do quão ridículo e abjeto era esse conteúdo. Obras como Apoiando Hitler, de Robert Gellatelly, nos mostram que os intelectuais judeus agiram de forma oposta. Usaram a técnica do “vamos deixar pra lá”, ao invés de cobrar o preço dos nazistas. Aí a regra mostrando que não existe alegação política grátis é implacável: “Você não quer cobrar o preço das declarações absurdas do seu oponente. Não tem problema. Você paga.” O preço foi pago pelos judeus nos campos de concentração.

A pergunta que faço é: Vocês estão dispostos a pagar o preço disso tudo que os gayzistas/humanistas/feministas fizeram, em aliança com o PT, ou irão cobrar o preço deles? Essa é a decisão a ser tomada no interior de cada um. Caso você tome a decisão de não pagar o preço, mas sim cobrá-lo do oponente, você está enfim pronto para gerar resultados políticos...



Nota: Não é curioso que a Globo, por exemplo, não tenha dito absolutamente nada sobre essa marcha profana e desrespeitosa que prega o respeito e a não violência, mas faz justamente o contrário do que pede?[MB]

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