Evolucionismo acima da biologia |
No
ano 2005, um cativante e inteligente estudante de graduação chamado Bryan
Leonard estava prestes a defender sua tese de doutoramento na Ohio State
University (OSU). Leonard, que tinha um mestrado em Biologia, ensinava essa
disciplina numa escola pública usando um plano de ensino aprovado pelo estado
local – plano de ensino esse que exibia as evidências a favor e contra a teoria
da evolução. Sua tese de doutoramento analisava os benefícios pedagógicos do
ensino da evolução darwiniana dessa forma objetiva. Quando alguns biólogos
evolucionistas da universidade local souberam do tema da tese, escreveram uma
carta protestando contra a defesa da tese de Leonard, alegando que “não existem
dados científicos válidos que colocam em causa a macroevolução” e que, como
tal, o ensino dos problemas da teoria da evolução era um ato “antiético” e uma
“deseducação deliberada”. Segundo os evolucionistas, portanto, ensinar aos
alunos que existem fraquezas científicas dentro da teoria neodarwiniana é uma
forma de investigação experimental “antiética”.
Eventualmente,
Bryan Leonard foi ilibado das acusações repugnantes e artificias, mas isso não
impediu o Dr. Rissing de voltar à carga com mais sugestões e com uma nova causa
pró-darwiniana e anticiência: Rissing quer que os estudantes passem menos tempo
aprendendo sobre biologia celular (e biologia molecular) de modo que possam
investir mais tempo aprendendo sobre a teoria da evolução. Uma nota de imprensa
da OSU cita Rissing, na qual ele diz que a forma de criar “um publico
cientificamente mais instruído” é desviando a atenção deles da biologia
molecular para a teoria da evolução.
“Esses
estudantes estão recebendo muita informação sobre a mitose da divisão celular
por parte de seus livros, quando deveriam estas estudando coisas como a
medicina personalizada, a teoria da evolução e o impacto das alterações
climáticas.”
Ou
seja, os estudantes deveriam deixar de lado o estudo da operacionalidade das
células em favor do estudo da teoria da evolução e das alterações climáticas. [O
fato de evolucionistas colocarem o ensino da teoria da evolução como algo mais
importante que o ensino da ciência demonstra de forma clara como o vínculo deles
não é com a ciência, mas, sim, com Darwin. Para um evolucionista, é mais
importante que o aluno tenha fé na teoria da evolução do que saiba como
funciona a célula.]
No artigo publicado pela Life Sciences Education, Rissing fornece exemplos
específicos do que ele pensa estar errado, lamentando o fato de uma edição do
livro escolar Campbell’s Biology
disponibilizar apenas nove espécies dentro da evolução dos hominídeos, omitindo
espécies tais como Orrorin tugenensis, Sahelanthropus tchadensis e Australopithecus anamensis.
Na
nota de imprensa, Rissing denota preocupação com o fato de que, sem os fósseis,
“alguns estudantes podem pensar que as evidências em favor da teoria da
evolução não são tão fortes como o são” – porque, como se sabe, seu propósito é
que os estudantes aceitem a teoria da evolução.
Mas
Rissing não se apercebe de que a estratégia não funcionará de acordo com seus
planos, visto que os restos fósseis das espécies mencionadas acima – das quais
ele se queixa – estão (1) desaparecidos, (2) fragmentados e (3) incompletos. Em
alguns casos, certas características contradizem a árvore evolutiva padrão dos
hominídeos. De fato, esses fósseis pouco fazem para solidificar o caso em favor
da teoria da evolução. É bem mais provável que os estudantes “acreditem” na
teoria da evolução se essa “evidência” decepcionante for deixada de lado.
(Evolution News, via
Darwinismo)