Uma
pesquisadora britânica, citada em matéria recente do jornal Folha de S. Paulo, afirmou que a
Antártida era um “paraíso tropical” há cerca de 40 milhões de anos (segundo a
cronologia evolucionista, evidentemente). Jane Francis, do Colégio de Meio
Ambiente da Universidade de Leeds, afirma que o continente gelado, que hoje tem
uma camada de quatro quilômetros de gelo, foi uma região de clima quente e
fauna rica. “Durante a maior parte da história geológica da Antártida a região
estava coberta por bosques e desertos, um lugar que tinha um clima quente”,
disse Francis. “Muitos animais, incluindo dinossauros, viviam na região. Foi no
passado geológico recente que o clima esfriou”, acrescentou.
Em
2008, cientistas americanos e britânicos anunciaram ter descoberto novas
florestas fósseis de supostos 300 milhões de anos em minas de carvão em
Illinois, nos Estados Unidos. De acordo com matéria publicada no site da BBC
Brasil, a antiga vegetação, hoje transformada em rocha, é remanescente das
primeiras florestas tropicais do mundo.
Segundo
o paleontólogo Howard Falcon-Long, da Universidade de Bristol, “a floresta
[...] é dominada por árvores de musgo altas, gigantes”. Mas, então, por algum
motivo, “todo o sistema entra em colapso e se reorganiza, é substituído por uma
vegetação de samambaias e ervas, um ecossistema completamente diferente”,
completa. Um ecossistema devastado e substituído por outro inicialmente de
plantas menores. Faz pensar.