Como
se já não fosse irritante ouvir pessoas repetindo a exaustão bordões copiados
de novelas, ainda temos que aturar verdadeiros desrespeitos gratuitos de
personagens dos folhetins. Soa até estranho numa época em que tanto se fala em
respeito e em que as novelas são usadas para, por exemplo, promover os direitos
dos homossexuais. Na novela “Amor à Vida”, de
Walcyr Carrasco, o personagem Félix se tornou notório por seus bordões
blasfemos, do tipo: “Salguei a Santa Ceia”, “Eu devo ter colado chiclete na
Santa Cruz”, “Eu dancei pole dance na cruz!”, “Só posso ter assuado o nariz no
Santo Sudário para merecer isso...”. Imagine uma novela que fizesse esse tipo
de deboche com alguma etnia ou mesmo com os gays... Por que, então, são
permitidos a irreverência e o descaso com símbolos religiosos? Como se já não
houvesse motivos de sobra para não perder tempo com essas produções (ex.:
adultério, promiscuidade, consumismo, futilidade, consumo de álcool, traição,
etc.), os cristãos devem acrescentar aí a blasfêmia, e deixar de assistir e
incentivar tudo isso, se ainda o fazem. [MB]