Stephen Hawking |
Isaac Newton, o “pai da
física”, e o cientista contemporâneo Stephen Hawking ocuparam a mesma cadeira
na Universidade de Cambridge. Mas, diferentemente de seu antecessor, Hawking
tem ignorado que ciência e religião são duas lentes dos mesmos óculos
Tempos
atrás, Diane Sawyer, do canal ABC News, perguntou ao célebre físico Stephen
Hawking sobre o maior mistério que ele gostaria de resolver. Resposta: “Quero
saber por que o Universo existe, por que há algo maior do que o nada.” Hawking
ocupou a cátedra Professor Lucasiano de Matemática da Universidade de Cambridge
(posição que pertenceu a Sir Isaac Newton, o “pai da física”). Seus livros Uma Breve História do Tempo e O Universo Numa Casca de Noz se tornaram
clássicos da literatura científica. Ele também fez aparições breves em produtos
da cultura pop, como “Os Simpsons” e “Star
Trek”.
Ultimamente,
Hawking tem ocupado espaço na mídia graças a declarações polêmicas e que
poderiam ser classificadas como a falácia (i)lógica non sequitur. Para Sawyer, ele disse: “Eles fizeram [Deus] um ser
parecido ao ser humano, com quem se pode ter um relacionamento pessoal. Quando
você olha para a vastidão do Universo e para como uma vida humana acidental é
insignificante em si mesma, isso parece muito impossível.” (O que uma coisa tem
que ver com a outra?)
Quando
Sawyer perguntou se havia uma forma de conciliar a religião e a ciência,
Hawking disse: “Há uma diferença fundamental entre a religião, que se baseia na
autoridade, e a ciência, que se baseia na observação e na razão. A ciência vai
ganhar porque funciona.” (Ele parece ignorar o fato de que em ambas, ciência e
religião, podemos e devemos utilizar a razão, mas que, infelizmente, igualmente
em ambas, há muito de autoridade humana.)