Numa
sessão ordinária da Câmara de Vereadores do município mineiro de Manhuaçu,
realizada no fim do ano, foi aprovado o Projeto de Lei nº 072/2014, que trata
do fechamento do comércio aos domingos. Após a análise das comissões e a adição
de emenda parlamentar, regulamentando a vigência da Lei a partir de Janeiro de
2015, o projeto, de autoria dos vereadores Gilson César da Costa e Fernando
Gonçalves Lacerda, foi aprovado por unanimidade. No plenário, houve
expressiva presença de trabalhadores do comércio, principalmente dos supermercados
da cidade, além de representantes do Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores no
Comércio de Manhuaçu), inclusive do presidente da entidade, Adalto de Abreu. A
reivindicação feita pelos trabalhadores, pelo sindicato e pelos vereadores baseia-se
na ideia de que essa mudança possibilitará aos trabalhadores do comércio um tempo
de descanso junto aos familiares no domingo, evitando situações de depressão e
outros transtornos decorrentes do desencontro ocasionado pelo cenário atual. Ou
seja, se todos descansam aos domingos, há o encontro entre pais e filhos,
marido e mulher, etc., considerando que a família é o principal pilar da
sociedade e é preciso haver ações para protegê-la, evitando, assim, as mais
diversas mazelas sociais.
O vereador
Gilson ressaltou que outras cidades da região e até mesmo capitais também
alteraram a legislação para não haver funcionamento do comércio aos domingos.
Ele citou como exemplo a cidade universitária de Viçosa, MG, e Vitória, capital
do Espírito Santo. Ele ainda pontuou as mobilizações feitas pela Igreja
Católica, com o papa Francisco – que defende o descanso aos domingos para o
fortalecimento da família –, e a Igreja Presbiteriana de Manhuaçu – que
recentemente lançou publicação sobre o tema.
Nota: A ideia está pegando... E ai dos que discordarem dessa coligação
envolvendo políticos, religiosos, sindicatos e povo! Quando os Estados Unidos assinarem uma lei mundial nesse sentido, todo mundo já estará convencido de que parece ser algo bom para o mundo. Não haverá oposição. [MB]