Amnésia seletiva? |
No
dia 6 de fevereiro de 2013, postei aqui no blog a seguinte declaração do
possível futuro presidente dos Estados Unidos: “Tenho alguns funcionários que
guardam o dia santo ao pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol do sábado e,
portanto, precisam sair do escritório mais cedo. São indivíduos trabalhadores e
eu respeito sua dedicação e observância fiel. Quando viajam comigo, chego a
programar o voo em meu jato para chegar a tempo de cumprirem as exigências
religiosas das sextas-feiras. Eles têm suas prioridades e eu posso sacrificar
algumas horas no escritório para esse fim. Sei que são dedicados e que não
estão à procura de uma horinha extra de descanso” (Donald Trump e Robert T.
Kiyosaki, Nós Queremos que Você
Fique Rico, p. 223).
E comentei logo em seguida: “O empregador inteligente faria de tudo para ter e manter em seus quadros pessoas capazes de se sacrificar pela fidelidade aos princípios que abraçam. Se não estão dispostos a violar a consciência em relação a Deus, esses fiéis também não o farão em relação aos seres humanos e a seus superiores. Resumindo: são os melhores funcionários para se ter ao seu lado. Mais: grandes homens, como Trump, entendem a importância de se respeitar crenças alheias.”
Ok.
Só que, quando o adventista Dr. Ben Carson estava na disputa com Trump, num comício
o magnata chegou a lançar dúvidas sobre seu oponente, dizendo que não conhecia
os adventistas. Amnésia seletiva ou o simples exercício da “boa” política?
Se
for eleito, espero que ele não tenha outros episódios de esquecimento... [MB]
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