Será que eles têm milhões de anos? |
Buscai e achareis:
criacionistas entram livremente onde nenhum evolucionista jamais esteve
Com
o recente anúncio de tecidos moles em fósseis de ossos de dinossauros em museus,
a questão que se levanta é a seguinte: Haverá carbono 14 (C-14) nesses tecidos?
Devido à meia-vida do isótopo (5.730 anos), não deveria haver nenhum C-14
detectável após 100 mil anos. Assim, a presença de uma quantidade mensurável
de C-14 nos fósseis de ossos invalidaria a crença/consenso de que os
dinossauros teriam vivido e se tornado extintos há mais de 65 milhões de anos. Paleontólogos
evolucionistas consideram um desperdício de tempo testar C-14 em fósseis de
ossos de dinossauros. Não se deve encontrar nada ali. Ossos com milhões de anos
de idade, incluindo os de todos os dinossauros, devem estar “radiocarbonicamente
inertes”. Mas, como Mary Schweitzer disse sobre os tecidos moles em geral: “Se
você não quer, você não vai encontrar. Mas se você fizer isso, nunca se sabe.”
Os
membros da Creation Research Society (CRS), uma organização de cientistas
criacionistas bíblicos que existe desde 1963, começaram a investigação. Na
edição de primavera de 2015 da revista revisada por pares CRS Quarterly (51:4),
dois pesquisadores publicaram um artigo especial sobre os resultados de seu projeto
iDINO: uma pesquisa sobre os restos de tecidos moles em ossos de dinossauros.
(Esse número foi preparado e impresso antes do anúncio feito na Nature Communications.) O anúncio bombástico
de que foi encontrada uma proporção mensurável de C-14 em fósseis de ossos de
dinossauros. Brian Thomas e Vance Nelson relataram:
“Quantidades
mensuráveis de radiocarbono têm sido consistentemente detectadas dentro de
materiais carbonáceos por todos os estratos fanerozoicos. Sob pressupostos uniformitaristas,
esses estratos não deveriam conter quantidades mensuráveis de radiocarbono.
Secularistas afirmam que esses resultados desafiadores são decorrentes de
contaminação sistemática, mas a hipótese de contaminação endógena deve ser considerada.
Assumindo que esses estratos foram em grande parte depositados pelo dilúvio de
Noé, que teria acontecido dentro do prazo da detectabilidade de radiocarbono
com equipamentos modernos, sob pressupostos uniformitaristas, propomos que os
fósseis de todas as três eratemas, incluindo fósseis de dinossauros, deveriam
conter também quantidades mensuráveis de radiocarbono. Consistente com essa
hipótese, relatamos quantidades detectáveis de radiocarbono em todas as nossas
16 amostras. As tentativas de refutar nossa hipótese fracassaram, incluindo uma
comparação de nossos dados com publicações anteriores de fósseis datados com
carbono. Conclui-se que fósseis e outros materiais carbonáceos encontrados em
todos os estratos fanerozoicos contêm quantidades mensuráveis de radiocarbono
provavelmente endógeno.”
Thomas
e Nelson começaram a prever a presença de radiocarbono em ossos de dinossauros
com base em relatos publicados de radiocarbono mensurável em carvão, diamantes
e outros materiais assumidos por geólogos evolucionistas como tendo milhões de
anos de idade. Eles coletaram 16 amostras de 14 espécimes fósseis de peixes,
madeira, plantas e animais de toda a coluna geológica, Mioceno a Permiano, de todas
as três eras: Cenozoica, Mesozoica e Paleozoica. As amostras vieram de uma
variedade de locais ao redor do planeta, incluindo Canadá, Alemanha e
Austrália. Cerca de metade pertencia a ossos de dinossauros (sete espécimes).
Todas as amostras foram preparadas seguindo os procedimentos convencionais para
remover a possibilidade de contaminação, e, em seguida, submetidas a um
laboratório para a espectrometria de massa atômica (AMS).
Inesperadamente,
todas as 16 amostras submetidas à medição continham C-14. Encontramos
quantidade mensurável de C-14 em todas as 14 amostras de nossos fósseis,
dinossauros e outros. Além disso, verificou-se uma consistência surpreendente
nesses dados, que variaram de cerca de 17.850 a 49.470 anos de radiocarbono.
Deve
ser entendido que o termo “anos de radiocarbono” não indica necessariamente
verdadeiras idades das amostras, pois a calibração depende de suposições sobre
as condições atmosféricas anteriores a essas datas que se podem comprovar
frente a registros arqueológicos. Não era objetivo do projeto datar os
espécimes, mas simplesmente determinar se ainda havia a presença de radiocarbono.
No
artigo, os pesquisadores consideraram se acaso foi um dia ruim no laboratório em
que eles realizaram os testes, levando a resultados uniformemente tendenciosos.
Isso, argumentam eles, é altamente improvável, porque outros quatro
laboratórios reportaram a presença de radiocarbono em amostras que se pensava
ter milhões de anos. Esses relatórios se comparam favoravelmente com os novos
resultados, obtendo-se as idades de radiocarbono no mesmo intervalo finito. Surpreendentemente,
não importa se os espécimes são designados como do Cenozoico, Mesozoico ou Paleozoico:
cada época abrange o intervalo de “idades” radiocarbônicas resultantes de
testes.
Eles
também consideraram se águas subterrâneas puderam ter infiltrado C-14 no
interior das amostras. Nesse caso, seria de se esperar que amostras provenientes
de condições mais secas fossem diferentes daquelas de locais mais úmidos, ou porções
recolhidas do interior de um osso diferissem das mais próximas do exterior.
Nenhuma dessas tendências foi encontrada; além disso, as datas obtidas foram
consistentes com os resultados publicados anteriormente de um fóssil a 900
metros de profundidade, bem abaixo do lençol freático.
Como
as idades de radiocarbono são recentes em várias ordens de magnitude do que é
comumente aceito, e são consistentes em seus limites superior e inferior,
independentemente do local ou da era assumida, os autores concluem que todos os
estratos geológicos com seus fósseis devem ter sido depositados em um curto
período, conforme descrito no registro histórico do dilúvio bíblico.
Os
outros cinco artigos nos CRS Quarterly
fornecem um suporte cumulativo para esse novo e fundamental teste de idades de
fósseis:
Brian
Thomas analisou relatórios de biomateriais originais em fósseis.
Mark
Armitage apresentou seus resultados de achados de tecidos moles em chifres de
um Triceratops da Formação Hell Creek, em Montana. (Esta é uma atualização para
um periódico criacionista de seu artigo anterior [originalmente publicado na Acta Histochemica no ano passado]) e que
lhe custou a expulsão da Universidade Estadual da Califórnia, em Northridge).
Kevin
Anderson criticou a teoria de que o tecido mole não seria primordial, mas
apenas um molde feito pelo biofilme bacteriano.
John
M. e Edward Boudreaux de Massa investigaram processos que levam à degradação
dos peptídeos.
Timothy
Clarey, geólogo associado do Institute for Creation research (ICR), descreveu
as características temporais e geológicas da Formação Hell Creek.
Thomas
e Nelson se esforçaram para tentar falsear seus próprios resultados, mas alguns
evolucionistas, sem dúvida, permanecerão insatisfeitos com qualquer artigo
publicado em um periódico criacionista. Agora que a Nature – periódico científico secular líder no mundo – relatou que
tecidos moles em ossos de dinossauros parecem ser comuns, começa a corrida para
encontrar mais. Chegará o momento em que os não criacionistas serão levados a
realizar seus próprios testes de C-14 para eliminar qualquer tipo de dúvidas.
No
editorial de abertura da revista, o Dr. Danny Faulkner diz que “é conveniente
que os criacionistas assumam a liderança no estudo dos tecidos moles em fósseis”,
dado que o mundo científico “apenas aceitou com relutância” as evidências de
tecidos moles. Permanece mais trabalho para o projeto iDINO (Investigação de Osteotecidos
Intactos de Dinossauros), ele diz, e já começaram as filmagens preliminares para
um vídeo. O projeto CRS é inteiramente financiado por doações privadas.
(Texto traduzido do
original Coppedge[1] por Everton Alves)
Nota do autor: “Cientistas
criacionistas estão assumindo a liderança! O que os criacionistas da Terra
antiga e os evolucionistas vão fazer agora? Esses achados, basicamente,
colapsam toda a coluna geológica, e destroem a narrativa evolucionista de
milhões de anos. Irão abaixo os rótulos dos parques nacionais, filmes de
Hollywood e as descrições de dinossauros de brinquedos nas lojas de presentes
em museus. Devido a tudo o que está em jogo, podemos esperar que alguns
evolucionistas reagirão como os velociraptores. Não há necessidade de responder
na mesma moeda; apenas foque nos resultados e diga: ‘Aqui estão os dados
científicos. Você tem uma teoria melhor?’
“Se
um adepto da Terra velha responder: ‘Sim, mas os dados também não se encaixam em
sua cronologia bíblica’, deve-se insistir: ‘Esses dados refutam os milhões de
anos. Sim ou não?’ Se a resposta for ‘sim’, então a pergunta mudou. Não se
trata mais sobre se os ossos de dinossauros são jovens, mas simplesmente quão
jovem eles são. Essa é uma questão interessante e muito válida, contudo, desde
os fósseis do Cambriano até Lucy entraram em colapso em uma linha do tempo que
é de ordens de grandeza mais jovem do que foi ensinado a todos nós; agora se
trata de uma partida totalmente diferente, na qual Darwin já não tem papel de árbitro.”
Leia também: Ainda sobre o Carbono 14 em ossos de dinossauros
Leia também: Ainda sobre o Carbono 14 em ossos de dinossauros
Referência:
[1] Coppedge D. “Carbon-14
Found in Dinosaur Bone.” Creation-Evolution
Headlines (18/6/2015). Disponível em: http://crev.info/2015/06/c14-dinosaur-bone/