A chegada de um filho
pode e deve ser um momento tanto seguro, quanto satisfatório. Em meio ao debate
sobre qual procedimento adotar, é preciso lembrar que cada caso é um caso.
Sendo assim, o melhor parto é o parto adequado a você
As
muitas opções do terceiro milênio parecem empoderar os indivíduos, tornando-os,
ao mesmo tempo, objetos de disputa do mercado, das tendências, dos discursos e
práticas de vários segmentos. Se esse é o cenário atual, certamente ele se
estenderia às muitas etapas da vida, inclusive a da gestação e nascimento de um
filho.
As
opiniões variam na hora de decidir sobre o tipo de parto a ser realizado.
Muitas mulheres passam o período todo da gravidez sonhando com um parto normal,
segundo os ditames biológicos do seu próprio corpo. Outras, preferem agendar o
dia da chegada do herdeiro, confiando esse momento ao médico e aos recursos
tecnológicos.
Há
também um movimento que vem crescendo, um apelo às futuras mamães para que elas
busquem fazer do nascimento da criança o instante mais natural e fraterno possível.
Em casa, com o pai presente e todo o envolvimento da atmosfera do lar, o bebê é
bem-vindo ao mundo.
Se
fosse tudo tão simples como a descrição acima, talvez a discussão em torno do
parto cessaria. O problema é que nem sempre o proposto pelo médico coincide com
o desejo da mãe e vice-versa. Nem sempre a escolha da família se encaixa nas
condições de saúde e segurança da gestante. Nem sempre a propaganda é a voz da
razão.
É
por isso que, em meio a tanto burburinho, cada mulher deve planejar com
responsabilidade a chegada do filho. Mais do que idealizar, o importante é
respeitar as características do próprio corpo e se preparar para a opção que
lhe for mais propícia