quarta-feira, maio 11, 2016

Ateus mimimi denunciam SBT por “ateofobia”

É proibido opinar, agora?
O SBT está sendo alvo de um processo judicial e uma denúncia no Ministério Público preparado pela Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos), segundo informou a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo. De acordo com a entidade, houve demonstração de intolerância e desrespeito aos ateus no Programa Silvio Santos do último domingo (8). No quadro “Jogo dos Pontinhos”, o apresentador perguntou aos seis participantes se eles eram contra ou a favor de quem não acredita em Deus. Em seguida, todos afirmaram ser contra o ateísmo. “Eu acho que a gente fica muito miserável quando não acredita em Deus. Fica só pensando em dinheiro e nas coisas mais materiais. Acreditar em Deus eleva a gente espiritualmente, deixa a gente mais alegre com as coisas que a gente tem”, disse a filha de Silvio, Patrícia Abravanel.

“Tem que ter em quem acreditar, Ele é o nosso Deus, é o nosso Todo-Poderoso, é a coisa que nos traz paz, amor, todos os dias, esperança, fé...”, comentou Helen Ganzarolli.

“Até o ateu na hora do sufoco chama a Deus. Eu sou contra, porque Deus é quem nos liga, quem faz a gente ver que ninguém é diferente de ninguém, e que todos somos iguais”, acrescentou Flor.

[Foi nesse mesmo domingo que Patrícia Abravanel manifestou opinião sobre “casamento” entre pessoas do mesmo sexo e despertou a raiva dos militantes LGBT de plantão. Confira aqui.]

De acordo com o escritor Julio Severo, os argumentos da militância gay tentam sempre apresentar os homossexuais como vítimas. “Os meios de comunicação, em grande parte movidos por uma doentia tendência liberal e esquerdista, há muito tempo se enxergam com a missão de ‘evangelizar’ as massas nos valores do liberalismo e esquerdismo. Daí o homossexualismo encontra na mídia um santuário intocável, onde todo sacrilégio contra a divindade homossexual é punido com todo tipo de manipulação oposicional possível”, disse ele em entrevista ao Guiame.

“Assim, o conceito de preconceito se torna nas mãos deles uma poderosa ferramenta de engenharia social, política e legal. Acabando-se com o ‘preconceito’, todas as pretensões dos militantes gays se tornam possíveis”, acrescenta o escritor.


Nota: Você percebeu que as participantes do programa não ofenderam qualquer ateu em particular nem propriamente se disseram contra os ateus? Embora elas estejam longe de saber usar uma argumentação apologética/filosófica em defesa do teísmo, tudo o que fizeram foi manifestar opinião, nada mais. E isso não é “pecado”, não é preconceito. É constitucional, até. Sabe o que é preconceito? Ateus militantes se valerem de redes sociais para realmente ofender cristãos (e é bom especificar o tipo de ateu – militante –, pois existem ateus educados com os quais é perfeitamente possível dialogar). Sabe o que é preconceito? Pensadores ateus como Richard Dawkins chamarem crentes de iludidos, delirantes e coisa pior. É Dawkins chamar o Deus dos cristãos e dos judeus de assassino, abusador e daí para baixo. Quanto eu saiba, nenhum crente jamais abriu processo contra esses neoateus miltantes, embora tivessem muito mais motivos que estes. Quanto aos militantes gays (e é bom especificar o tipo de gay – militantes –, pois existem homossexuais com os quais é perfeitamente possível dialogar), o que eles parecem querer é que certos direitos (os deles, naturalmente) sejam mais importantes que os direitos dos outros (o de manifestar opinião sem ser homofóbico, por exemplo). Chega de mimimi! [MB]