Em
Gênesis 1:27, está escrito: “Criou Deus o homem à Sua imagem; à imagem de Deus
o criou; homem e mulher os criou.” Em Mateus 19:4, Jesus reafirma essa verdade:
“Não tendes lido que o Criador os fez desde o princípio homem e mulher.”
Biblicamente falando, existem apenas dois gêneros: feminino e masculino; mulher
e homem. Foi assim no princípio e era para ter sido sempre assim. Aliás, muitas
outras coisas eram para sempre ter sido do jeito que foram criadas, mas o
inimigo de Deus, com inveja satânica, viu a pintura fresca da criação divina e
passou a mão sobre a tela, borrando as cores antes tão belas e harmoniosas. E
tudo virou uma confusão só! Meninos e meninas estão sendo transformados em meninix. Homens estão se afeminando cada
vez mais e mulheres se masculinizando. Os papeis estão sendo trocados e poucos
admitem que está havendo confusão nesse processo. O casamento, antes a união
entre um homem e uma mulher sob as bênçãos de Deus, está sendo transformado na
união entre duas ou mais pessoas à revelia da vontade de Deus. E a aceitação
desse estado de coisas é crescente porque a propaganda é intensa, atingindo
especialmente os mais vulneráveis a ela: as crianças.
Está
em cartaz uma nova animação da Warner intitulada “Cegonhas: a história que não
te contaram”; uma releitura da lenda das aves que trazem os filhos embrulhados
para seus pais. Na história, há uma menininha de cabelos rosa, “fabricada” por
engano e que precisa sem entregue aos pais. No fim do filme, aparecem “casais”
homossexuais e mães e pais solteiros esperando sua “encomenda”. Uma amostra de
que veio para ficar o conceito de casamento não limitado ao modelo bíblico
heterossexual.
Meio
que seguindo os passos do colégio D. Pedro II, do Rio de Janeiro, que liberou o
uso de saias para meninos, uma escola municipal de São Paulo também está dando
sua contribuição para destruir as diferenças entre os gêneros. Para a
professora que está encabeçando a iniciativa, a escola costuma reforçar
práticas desiguais que acontecem na sociedade. Ela, que é feminista, afirma que
“os meninos são muito mais incentivados a desenvolver atividades físicas e
muito mais elogiados pelo seu desenvolvimento em matérias como matemática,
enquanto as meninas brincam de como ‘ser mamãe’ e são mais incentivadas a se
desenvolver em matérias linguísticas”.
Existe
algum problema em as meninas serem treinadas para ser mães ou a desenvolver
suas já inerentes habilidades linguísticas? Afinal, algumas delas não serão
mesmo mães? Ou queremos extinguir a humanidade de vez? Querem desprezar as
óbvias diferenças biológicas, fisiológicas e psicológicas entre homens e
mulheres e forçar a natureza a ser o que não é, como se gênero fosse apenas uma
construção social.
A
professora da escola paulista diz que “há a necessidade urgente de se pensar em
práticas inclusivas, que considerem as diferenças e a diversidade de opiniões
sem demonizá-las”. Mas fica aqui a dúvida: Será respeitada a opinião de
crianças e pais que discordam dessa dissolução dos gêneros e que defendem os
valores judaico-cristãos? Ou essa opinião está proibida?
Ethan e seu maquiador |
O
maquiador disse: “Fiquei muito comovido que sua mãe o estava apoiando no que
ele quer fazer. Há muitas crianças que têm pais que ignoram ou proíbem esse
tipo de coisa.” Mas não cabe aos pais tutoriar os filhos, ajudando-os em suas
escolhas? É uma criança de oito anos quem deve dizer à mãe o que quer fazer da
vida?
Angelina e Shiloh |
Em artigo publicado no Portal Adventista, o psiquiatra Cesar Vasconcellos de Souza diz ver com temor esse conceito da
ideologia de gênero neutro, na medida em que passa a funcionar como um
fator que pode incentivar crianças e adolescentes a pensar que realmente
não possuem um gênero definido. Ou seja, funcionaria muito mais um fator
ambiental que tem influência sobre mentes muitas vezes fragilizadas justamente
por transtornos passageiros típicos de sua idade.
Experimente
pensar diferente do atual zeitgeist,
expressar sua opinião e dizer de forma “politicamente incorreta” que Deus criou
homem e mulher, e aí você verá para onde vai sua liberdade...
Michelson Borges