Tartaruga gigante de Galápagos |
No
mês de julho, durante pouco mais de uma semana, um grupo de cem pesquisadores
criacionistas de colégios e instituições adventistas na América do Sul se
reuniu na ilha de Santa Cruz, no arquipélago de Galápagos, a mil quilômetros da
costa do Equador. Nos meses anteriores, eles foram incumbidos de produzir
artigos científicos, que foram apresentados durante as reuniões na ilha. Além
de apresentações, palestras e discussões, os participantes puderam fazer
expedições a lugares específicos do arquipélago, nos quais realizaram pesquisas
de campo com a ajuda de especialistas em áreas como biologia, geologia e
paleontologia. Assim que pousaram no aeroporto da pequena e desértica ilha de
Baltra, os pesquisadores se dirigiram de ônibus até o canal que separa Baltra
da ilha de Santa Cruz, a mais povoada do arquipélago, que tem ao todo 40 mil
habitantes. Atravessaram o canal de barco e tomaram um táxi num percurso que
durou 40 minutos e os levou até Porto Ayora, onde ficaram hospedados.
Em
Porto Ayora fica a célebre avenida Charles Darwin, que leva ao centro de
pesquisas que também tem o nome do naturalista inglês, autor do clássico A Origem das Espécies, publicado em
1859. No ano de 1835, Darwin esteve em quatro ilhas de Galápagos, o que ajudou
a tornar famoso o arquipélago equatoriano. Curiosamente, Santa Cruz não foi
visitada pelo inglês, mas, por ser a que mais recebe turistas, foi escolhida
para acolher a Estação Científica Charles Darwin e para homenageá-lo com o nome
da avenida.