Modelo 3D de um psitacossauro |
Quando
você pensa em um dinossauro, qual dessas imagens surge na sua mente: um ser
incrível e ameaçador ou um personagem da Pixar que poderia enfeitar o quarto do
seu filho pequeno? Pois é, depois de anos vendo representações de dinossauros
como os reis da Terra – pelo menos naquela época –, essa nova reconstituição
veio para quebrar um pouco dessa imagem de “malvadões” que criamos em anos de
cinema. Cientistas usaram um fóssil encontrado na China para montar um modelo
3D em tamanho real que foi considerado o mais natural e realista de todos os
tempos. O fóssil de um psitacossauro, do período cretáceo e que viveu há [supostos]
120 milhões de anos, foi estudado por Jakob Vinther, professor na Universidade
de Bristol, no Reino Unido. Junto com seus colegas, ele trabalhou com um
esqueleto completo que manteve tecidos moles fossilizados, um achado muito raro
[na verdade, já não é mais algo tão raro e tem sido uma pedra no sapato dos
evolucionistas; confira]. Até mesmo alguns pigmentos da pele e a cloaca permaneciam intactos
[resumindo: preservação quase perfeita de tecidos que degeneram em poucos
milênios].
Como
nem tudo é fácil, o fóssil estava bem esmagado [porque a fossilização se dá sob
muita lama e água] e, assim, os pesquisadores tiveram que medir cuidadosamente
os ossos e estudar escalas para preservar a estrutura muscular. Só depois o
modelo foi criado.
Leia também: “Dinossauros eram herbívoros”
Dica de leitura: Terra de
Gigantes
Muita
coisa se tem falado e escrito sobre os dinossauros, mas permanece sempre uma
aura de mistério sobre seus nomes complicados e sua diversidade – animais do
tamanho de galinhas até gigantes de 70 toneladas. Esse interesse é alimentado
pelas constantes descobertas de fósseis, pelos livros e filmes que tratam do
assunto. Mesmo assim, há perguntas que continuam sendo feitas: Os dinossauros
existiram realmente? Quem os criou? Como viviam? O que os teria levado à
extinção? Este livro apresenta uma resposta alternativa para essas questões,
mostrando evidências de que uma catástrofe hídrica ocorrida há alguns milênios
pode ser o elemento que faltava para resolver o mistério.
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