Respeito só para eles? |
A esquerda socialdemocrata que
governa a Suécia escreveu mais um capítulo da história de uma das nações mais
prósperas da civilização ocidental que está se rendendo e capitulando sem lutar
ante ao hegemonismo muçulmano. O órgão encarregado da administração do transporte
público no país emitiu uma ordem proibindo a instalação de iluminação natalina
nos postes de luz e de energia elétrica administrados pelo poder público. A
alegação oficial é de que a proibição se deve a razões de segurança: segundo
Eilin Isaksson, dirigente da entidade nacional de transportes, os postes de
iluminação pública não teriam sido projetados para sustentar o peso da
iluminação natalina, daí o motivo da proibição. Trata-se obviamente de um
argumento que beira ao surrealismo. Não é preciso ser engenheiro para saber que
a colocação de iluminação natalina em postes metálicos ou de concreto nunca
representou risco à segurança em lugar algum do mundo. O fato é que a Suécia é
uma sociedade que vive sob um transe mental criado pelo multiculturalismo e pelo
politicamente correto, no qual as afirmações delirantes a respeito da realidade
são tomadas como sendo expressão dessa realidade.
Exemplo disso são as chamadas
“crianças” muçulmanas constantemente acusadas de práticas de crimes sexuais:
essas supostas crianças são em geral homens muçulmanos na faixa etária de vinte
anos ou mais, e que ingressam no país como refugiados mentindo na hora de
declarar sua idade. Essa mentira é tomada como verdade e passa a ser repetida e
difundida pelas autoridades do estado socialista que reina no país há décadas.
A Suécia é também o lugar onde a lei permite, em nome da liberdade de
expressão, ostentar a bandeira do Estado Islâmico. Mas essa mesma lei
possibilita que qualquer cidadão seja preso e condenado por racismo ou islamofobia
se emitir uma opinião contrária à política imigratória pró-muçulmana adotada há
anos pela socialdemocracia que governa o país.
A Suécia é ainda o país onde
autoridades religiosas supostamente cristãs defendem a remoção de símbolos
cristãos das igrejas, para possibilitar que muçulmanos utilizem os templos para
práticas religiosas islâmicas. E, por fim, é o país onde as mulheres vítimas de
estupros praticados por muçulmanos são aconselhadas por lideranças feministas e
por assistentes sociais a se acostumarem com o risco e adotar precauções, uma
vez que o risco recorrente de estupro é um preço que valeria a pena pagar para
a construção de uma sociedade multiculturalista.
A bem da verdade, a proibição de
iluminação natalina nas vias públicas vem no bojo de medidas que visam, na
prática, a adoção da sharia, a lei muçulmana que basicamente estabelece a
superioridade dos muçulmanos em relação aos demais integrantes da sociedade. O
objetivo último da proibição é o mesmo de outras medidas semelhantes: não
ofender os muçulmanos. E para que a sharia se imponha, como querem e desejam os
muçulmanos e a esquerda que governa o país, é necessário praticamente banir o
que ainda resta de vestígio de cristianismo no país, e a imposição de
restrições a celebrações natalinas faz parte desse esforço. A proibição irá
afetar principalmente as pequenas cidades, tanto em termos de tradição quanto
em termos de atividade econômica.
A perseguição cultural ao
cristianismo e a concessão permanente de direitos excepcionais aos muçulmanos
são uma constante na vida pública sueca. No ano passado, a programação especial
de véspera de Natal na televisão pública sueca foi transmitida por uma mulher
muçulmana. Ainda esse ano, algumas localidades suecas iniciaram um programa de
benefícios sociais, que incluem até mesmo a concessão de carteira de motorista
a custo zero para militantes jihadistas do Estado Islâmico originários da
Suécia que desejassem retornar ao país, sob pretexto de ajudá-los a se
reintegrar na sociedade.
A Suécia é um país de 9,5 milhões de
habitantes, cuja população muçulmana corresponde a 5% desse total. Somente em
2015, o país recebeu oficialmente 163 mil supostos refugiados muçulmanos. Os
números podem ser maiores, pois o controle de imigração não é tão rígido.
Tomando-se o número oficial de supostos refugiados e comparando com a
população, seria o mesmo que o Brasil receber em um único ano cerca de 3,5
milhões de estrangeiros, em sua esmagadora maioria homens em idade militar, a
quem fossem assegurados uma Bolsa Família e benefícios sociais de todo tipo,
incluindo moradia e previdência social.
Não existe estrutura ou estado de
bem-estar social capaz de suportar tal demanda. O resultado inevitável será o
colapso do sistema e o acirramento de tensões sociais, como já ocorre na Suécia
há anos com a onda de estupros e violência de gangs muçulmanas. Mas é exatamente para isso que a política de
abertura de fronteiras para invasores muçulmanos foi adotada pela esquerda
marxista de extração socialdemocrata que governa o país há décadas. Resta aos
suecos perceber que o inimigo da sociedade sueca é a esquerda que quer
desmantelar essa mesma sociedade, e que os muçulmanos [radicais] são o Cavalo
de Troia trazido para dentro de seus portões.
Nota: Não quero, com a reprodução desse texto aqui, dar a ideia de que sou contra os praticantes da religião de Maomé. Não ignoro o fato de que muitas dessas pessoas são pacifistas e ordeiras, e que precisamos manter um diálogo respeitoso com elas. E também não ignoro outro fato: de que há cristãos que não merecem esse nome. Mas uma coisa é certa: a islamização da Europa ocorre porque o cristianismo lá está perdendo sua força. E por quê? Porque os cristãos, de modo geral, perderam a noção do poder do cristianismo; do Jesus cuja tumba está vazia; da religião que abalou o império romano e pode mudar vidas. O cristianismo se tornou apenas uma tradição. Na França, houve até proibição de se montarem presépios nas ruas, também para não ofender os muçulmanos. Alguém está preocupado com os cristãos que vêm sendo sistematicamente mortos por radicais islâmicos em países de maioria muçulmana? Alguém está preocupado em lutar pelos direitos dos cristãos nesses países? Mundo injusto... [MB]