Transformação rápida |
Um
brusco movimento de terra produzido perto do epicentro do terremoto em Kaikoura, a cerca de 965 quilômetros de Christchurch, levantou um enorme muro
de 4,5 metros de altura, em meio aos bucólicos campos da região. Os cientistas
da Universidade de Canterbury (UC) analisaram a área depois do terremoto de 14
de novembro e ficaram assombrados com o novo muro que havia surgido. A Dra.
Kate Pedley, da UC, explicou que os cientistas estão tentando encontrar as
rupturas ocorridas na região ao redor do epicentro original, e acrescentou: “Talvez
não sejam tão chamativas quanto as que surgiram ao norte de Kaikoura, mas
trata-se de uma área de três quilômetros de largura, onde há diversas falhas e
estruturas.” “Felizmente, nas regiões ao sul e a oeste de Waiau não ocorreram
grandes mudanças. A estrutura a noroeste foi a que mais sofreu.” “Os
deslocamentos de rochas, os deslizamentos de terra e as depressões foram incríveis.”
A
força do terremoto foi tamanha que criou uma represa no rio Leader. O Dr. Clark
Fenton, professor adjunto de engenharia biológica, explicou que visitar o
terreno rapidamente seria fundamental para coletar a maior quantidade possível
de dados. Ele também comentou: “Identificamos deslocamentos espetaculares de
falhas ao longo da Leslie Hills Road, no extremo oriental de Emu Plain.” “Essa área
também sofreu uma extensa liquefação do solo, o que causou muitos danos às
estradas locais.”
Nota:
É mais um golpe no pensamento uniformitarista segundo o qual as transformações
topográficas ocorrem ao longo de milhões de anos, numa tentativa de reforçar a
tese de que a Terra seria extremamente antiga, supostamente justificando, assim,
o tempo requerido para que tenha havido o surgimento e a evolução da vida. Um
único terremoto é capaz de causar uma tremenda mudança topográfica. Imagine do
que seriam capazes múltiplos e intensos terremotos, seguidos de devastadores
tsunamis, no cenário catastrófico do dilúvio de Gênesis! [MB]