Civis fogem da cidade de Aleppo |
Todo
fim de ano é a mesma coisa: as pessoas se desejam “muito dinheiro no bolso,
saúde pra dar e vender”; brindam com champanhe, alguns “enchem a cara”, se abraçam e sonham
com um ano novo melhor. Mas os anos se sucedem, o tempo passa, e a humanidade
continua em sua espiral de decadência, cavando mais e mais o fundo do poço. Você
sabia que moradores do leste da devastada cidade síria de Aleppo estão pedindo
permissão a religiosos para que os pais possam matar as filhas, mulheres e
irmãs, antes que elas sejam capturadas e estupradas pelas forças do regime de
Bashar al-Assad, da milícia libanesa do Hezbollah ou do Irã? Caiu nas redes
sociais a carta de uma enfermeira da área cercada da cidade explicando por que
havia escolhido o suicídio diante da possibilidade de “cair nas mãos de animais
do Exército sírio”. E o mundo ficou sabendo de mais barbáries que estão sendo
cometidas naquele país. Você consegue conceber uma realidade como essa? Consegue se colocar no lugar daquelas pessoas? É possível
comemorar, quando sabemos que neste exato momento uma mulher pode estar tirando
a própria vida para não ser estuprada, ou um marido ou pai pode estar matando a
esposa ou a filha para não vê-la sendo violentada na sua frente?
Este é o planeta em que estamos vivendo.
Enquanto cristãos no Ocidente celebravam o Natal com perus e guloseimas, outros
cristãos, no Oriente, tinham suas casas invadidas e eram levados presos para serem enforcados, degolados ou crucificados - e insistentemente ignorados pela mídia do lado de cá. Enquanto
alguns têm a mesa repleta de comida, outros tantos não têm o que comer ou vivem
em precários campos de refugiados, tentando ficar longe dos horrores de guerras
que não ajudaram a começar.
Claro que não há nada de errado em desejar para
o próximo ano paz e prosperidade aos amigos e parentes, mas o maior desejo que
deveríamos ter e expressar é o de que Jesus volte logo para nos tirar deste
mundo de misérias, injustiças, crimes, dor e morte. Somente a volta de Jesus
trará a paz definitiva e a justiça pela qual clamamos. Não apenas desejemos,
mas trabalhemos para que esse dia chegue logo!
Conforme
texto postado no blog Pensador Anônimo, “infelizmente, nós somos um tipo de vírus, porque somos muito egoístas em
todos os sentidos; somos egoístas com o único mundo que temos e somos egoístas
mesmo com as pessoas ao redor de nós e até mesmo com nós mesmos. O pior de tudo
é que nós somos muito materialistas. [...] Podemos ver algumas universitárias que são capazes de vender o corpo apenas para obter
o mais recente modelo de smartphone
do mercado.”
O
blog postou também algumas ilustrações que ajudam a representar a sociedade
atual. Veja algumas delas aqui [MB]:
Leia e veja também: “Cenas de um mundo que afunda”, “Cenas de um mundo que afunda (2)”, “O declínio da Europa (e do mundo)”, “A cultura da decadência” e “Tremendo desafio: pregar a uma sociedade que afunda”