Pesquisadores
da universidade de Harvard, nos Estados Unidos, conseguiram armazenar 70
bilhões de cópias de um livro - ou 700 terabytes - em um grama de DNA, noticia
o site VentureBeat. O experimento aponta para a criação de um novo sistema
de armazenamento de dados. Teoricamente, cerca
de 4 gramas de DNA armazenariam os dados digitais criados pela humanidade em um
ano, diz artigo no site da Harvard Medical School. Segundo
o site Mashable, primeiro os cientistas converteram o conteúdo do livro em
código binário. Depois, eles atribuíram a cada 0 e 1 da codificação uma base do
DNA e sintetizaram o código. Na sequência, o DNA foi compactado em partes
menores. A margem de erro no processo foi de apenas 10 bits corrompidos.
Conforme
o The Guardian, o DNA poderia
ser o novo HD. Usando tecnologias de sequenciamento disponíveis no mercado, é
relativamente simples transformar o livro novamente num formato comum, como o
HTML, o que facilitaria sua popularização. Além disso, o dado gravado no DNA
dura “milhares” de anos, e tem como base um código universal que deverá ser
facilmente interpretado por gerações futuras, apontou o estudo.
Outra
vantagem apresentada pela técnica é o espaço físico. Um grama de DNA pode
armazenar 455 bilhões de gigabytes, ou mais de 100 bilhões de DVDs, revela a pesquisa.
O
problema para o uso imediato da tecnologia, diz o Guardian, é o custo
atual dos sistemas de sequenciamento do DNA, considerado elevado se comparado
aos meios de armazenamento e leitura das informações. Ainda deve levar 10 anos
para que essas ferramentas possam superar os HDs e memórias flash atuais,
calcula oGuardian.
(Terra)