Tudo indica que foi real |
Os
ensinamentos evolutivos sustentam que toda a humanidade surgiu a partir de uma
população de ancestrais comuns aos macacos a partir dos quais os chimpanzés
também evoluíram. Mas Gênesis, o restante da Bíblia e Jesus ensinam que toda a
humanidade surgiu a partir dos três filhos de Noé e de suas esposas. Uma nova
análise do DNA mitocondrial humano apresenta duas novas evidências que validam o relato bíblico sobre a
origem da humanidade. O DNA mitocondrial é passado para os filhos através da
linhagem materna. As células-ovo da mãe transmitem seu DNA mitocondrial (mtDNA)
para a mitocôndria celular de cada recém-nascido. Este anexo único de DNA
contém 16.569 bases − seja adenina, guanina, citosina ou timina (A, G, C, T) − que
codificam a informação celular vital, como um manual de instruções. Os
cientistas vêm comparando as diferenças genéticas entre cada grande grupo populacional
em todo o mundo. Como essas diferenças surgiram?
Supondo
que Deus colocou a sequência ideal de mtDNA em Eva, todas essas diferenças
surgiram por mutações desde a maldição em Gênesis 3, cerca de 6.000 anos atrás.
Outros cientistas mediram a taxa com a qual ocorrem erros de cópia no DNA.
Embora muito lento – adquirimos cerca de uma mutação a cada seis gerações −, algumas
dezenas de mutações poderiam aparecer após vários milênios. Isso preparou o
palco para pesquisadores poderem comparar previsões dos modelos contra as diferenças
medidas no mtDNA.
O
biólogo molecular criacionista Dr. Nathaniel Jeanson baixou dados da sequência
do genoma mitocondrial humano disponíveis publicamente para fazer exatamente
isso. Publicados em Answers Research
Journal, seus resultados mostram que o número de diferenças de mtDNA de
hoje corresponde exatamente ao número previsto pelos 6.000 anos bíblicos da
história humana.[1] O DNA mitocondrial de todo o mundo não mostra nenhum traço
de 200.000 anos ou mais que o modelo evolutivo prevê.
Geneticistas
construíram diagramas na forma de árvores filogenéticas usando software que coloca as sequências
genéticas mais semelhantes perto umas das outras, e as sequências mais
desiguais sobre os ramos mais longos. Jeanson encontrou pelo menos dois padrões
distintos na árvore filogenética do mtDNA humano que confirmam Gênesis.
O
centro do diagrama mostra três troncos principais. Cada um reflete uma
sequência específica de mtDNA com apenas poucas diferenças dos outros dois. Poderiam
esses três troncos representar o único mtDNA das esposas de Sem, Cam e Jafé?
Um
segundo padrão emergente que também se encaixa na explicação das três esposas.
Assumindo maior tempo entre cada geração, de acordo com o relato bíblico da
expectativa de vida antes do dilúvio, e usando a taxa de mutação lenta dos dias
de hoje, os 1.656 anos entre Adão e Noé teriam produzido o pequeno número de
diferenças que as linhas curtas entre cada tronco representam.
Jeanson
comparou o pequeno número de diferenças do mtDNA entre cada tronco, ou nó
central, com o número relativamente grande de diferenças nos ramos. Ele
escreveu: “Cerca de 1.660 anos se passaram desde a criação até o dilúvio,
enquanto 4.365 anos se passaram desde o dilúvio até o presente – uma relação de
tempo de aproximadamente 2,6:1. Coerente com isso, os ramos que conectam os nós
uns aos outros eram muito mais curtos do que os ramos de dispersão dos nós –
como se os ramos curtos representassem as mutações pré-diluvianas, e os longos
ramos representassem as mutações pós-dilúvio.”[1]
Parece
que a genética moderna confirma Gênesis, que diz: “Então saiu Noé, e seus
filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos com ele” (Gênesis 8:18).
Esse
estudo produziu dois resultados que confirmam o relato de Gênesis. Primeiro, a
árvore do mtDNA humano tem três troncos, o que se encaixa no modelo de Gênesis segundo
o qual todos os povos descendem de basicamente três mães – as esposas de Sem,
Cam e Jafé. Em segundo lugar, 6.000 anos de taxa de mutação lenta de hoje produziriam
exatamente o número medido atualmente de diferenças no mtDNA. A genética mais
uma vez confirma Gênesis.
(Texto traduzido do
original Thomas[2] por Everton Alves)
Nota do autor:
Vale lembrar que em 2004 estudo publicado na Nature[3] descobriu que após o período equivalente ao dilúvio bíblico
existiu um ancestral comum a toda humanidade. O estudo afirmou que as
diferenças raciais da população têm uma origem recente: entre 2.000 e 5.000
anos atrás. Além desse, outros estudos publicados nas revistas Science[4] e Nature[5] mostraram que a espécie humana sofreu uma explosão de
variação do genoma humano devido à entropia genética (mutações deletérias)
entre 5.000 e 10.000 anos atrás. Época condizente com o relato do dilúvio de
Noé.
Referências:
[1] Jeanson, N.T. “On the
Origin of Human Mitochondrial DNA Differences, New Generation Time Data Both
Suggest a Unified Young-Earth Creation Model and Challenge the Evolutionary
Out-of-Africa Model.” Answers Research
Journal. 9 (2016): 123-130. Disponível em: https://assets.answersingenesis.org/doc/articles/pdf-versions/arj/v9/out_of_africa_model.pdf
[2] Brian Thomas. “New DNA
Study Confirms Noah.” Institute for Creation Research. (16 Mai
2016). Disponível em: http://www.icr.org/article/9325/
[3] Rohde DLT, Olson S, Chang
JT. “Modelling the recent common ancestry of all living humans.” Nature 2004;431:562-566. Disponível
em: http://www.nature.com/nature/journal/v431/n7008/full/nature02842.html
[4] Tennessen JA, et al. “Evolution and functional impact
of rare coding variation from deep sequencing of human exomes.” Science. 2012 Jul 6;337(6090):64-9.
Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22604720
[5] Fu W, et al. “Analysis of 6,515 exomes reveals the recent origin of most
human protein-coding variants.” Nature.
2013 Jan 10;493(7431):216-20. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23201682