“Gostei muito da junção do seu
estilo narrativo [Denis] com o estilo científico do Michelson. Acho que até conseguiria
dizer onde cada um de vocês escreveu mais ativamente. É uma narrativa diferente
das expectativas que eu tinha. Pelo título e o subtítulo, pensei que seria algo
do tipo ‘mais laboratório’ e menos ‘cotidiano’, mas, pensando na história em
si, esse foi o ‘tcham’ da coisa – levar as discussões científicas para o dia a
dia e não usar a linguagem científica somente, o que, no fim, seria de pouco proveito.
Mesmo assim, os comentários são tão fascinantes do ponto de vista argumentativo
que, em algumas partes, tive de voltar na leitura para compreender o que a
personagem queria dizer de verdade. Como no caso da ‘Esperança’, um ótimo
capítulo. Uma pena que nós cristãos não temos esse conhecimento para usar em
nosso favor, como ela teve (bem, agora temos). Achei muito importantes os flashes
do passado, para esclarecer a história. Considero um recurso fabuloso. Outra
questão interessante é que, enquanto Carlos faz a jornada dele, nós também
podemos fazer a nossa, de igual maneira, ou semelhantemente, seguindo as
leituras dos livros e dos filmes indicados na narrativa. A Descoberta nos torna mais do que leitores, nos faz participantes
e também, ao mesmo tempo, possibilita que possamos, por nós mesmos, buscar
essas informações.
“Como disse, senti falta de um
pouco do ‘laboratório’, mas, quando percebi que o intuito era exatamente esse,
fiquei feliz em perceber que a discussão foi trazida para os fatos
corriqueiros. A ideia de ‘viagem’ é muito boa, pois dentro da literatura ela
sempre é utilizada para fazer o paralelo com o amadurecimento da personagem. A
personagem se desenvolve é no percurso da viagem. Essa é uma tática que desde
Homero tem dado muito certo.
“O capítulo do ciúme é magnifico. Eu
ri a cada pensamento expresso. Consigo perceber também as cenas que todos nós
já vivemos e que estão retratadas no livro como: ‘Segura com as duas mãos’ (todos
nós já passamos por isso), ou a cena de um flash
de Carlos, quando pequeno, voltando para casa e passando por um portão com uma
tramela de madeira (essa cena me trouxe à memória os portões desse tipo que
conheci). A questão da superação dos traumas de infância é um recurso muito
legal, pois, para superá-los, exige-se da personagem um crescimento dentro da
narrativa.
“A quebra dos capítulos dentro das
mesmas cenas é um recurso interessante; creio que é uma marca sua, Denis.
Quando mudamos o capítulo, automaticamente somos levados a pensar em outro cenário,
mas vocês conseguiram várias vezes utilizar as quebras dando sequências às
mesmas cenas.
“A mistura de romance, comédia e
ficção dentro da narrativa dos contextos espirituais é uma coisa nova e creio
que devemos explorar bastante. A narrativa em si foi muito bem elaborada com
base no propósito de passar uma mensagem espiritual e não somente pensando na
literatura em si. E a junção deu certo. Parabéns e que Deus continue iluminando
a criatividade de vocês!” Joel Muniz é
regional de desbravadores e professor de Língua Portuguesa em Cascavel, PR
“‘O que acontece quando um
brilhante cientista ateu descobre que a ciência não tem todas as respostas para
os dilemas da vida?’ Essas foram as primeiras palavras que li na contracapa do
livro A Descoberta e que despertaram
minha curiosidade para conhecer essa história fictícia (qualquer semelhança
será mera coincidência! Ou não...), só não imaginava que seria tão interessante
a ponto de quase me fazer esquecer de que precisava realizar outras atividades
durante meu curto período de férias. Tive vontade de ler tudo ‘numa sentada
só’. Nessa obra, conhecemos a história de Carlos Biagioni e sua família. Cada
capítulo, cada detalhe, prende a atenção do leitor. Enquanto a história e os
conflitos do personagem se desenvolvem, somos levados a refletir sobre vários
motivos para crer no criacionismo e, principalmente, no Deus que cria, cura,
revigora, restaura e transforma. Vale a pena se deliciar, se divertir e se
emocionar com a leitura de A Descoberta
e, também, permitir que o Criador atue em nossa vida. Eu recomendo!
Parabéns aos autores pelo belíssimo
trabalho! A história está ótima e as verdades criacionistas foram apresentadas
em ‘doses homeopáticas’. Excelente!” Luciana Gruber e revisora na Casa Publicadora Brasileira