quarta-feira, janeiro 21, 2009

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Entre os vários comentários que foram escritos sobre a postagem “Campanha ateísta não deu certo na Itália”, selecionei estes três. Vote no seu preferido. O vencedor levará como prêmio um exemplar do livro Por Que Creio.

“Uma campanha ateísta pode ser feita sem problema algum, uma vez que Estado e igreja, pelo menos em boa parte do continente europeu, estão separados. Mas se valer de publicidade em espaço público é errado, uma vez que não se trata de propaganda, mas de campanha ideológica, o que deve ser reprimido pelo Poder Público, pois pode causar comoção social. Isso deve se aplicar a qualquer grupo promotor de ideologias, não apenas a religiosos e ateus. O que ambos os lados podem fazer é promover sua ideologia por meio de folhetos e palestras em locais reservados, sendo proibida a divulgação sonora e visual, em locais públicos, pois devemos respeitar o direito de o outro não querer ver ou ouvir o que temos a mostrar e a dizer. Tudo é uma questão de respeito à esfera individual da pessoa. Somos livres para crer no que bem quisermos, ou não. Todavia, devemos ser ponderados em nossas ideologias, pois elas podem levar ao fanatismo, à intolerância e à tirania. O Estado tem de promover tratamento igualitário ao protegê-las e, se prejudiciais à sociedade ou desviadas da legalidade em suas formas de divulgação, reprimi-las ou mesmo proibi-las. Não devemos nos pautar em que forma de ideologia a pessoa deposita sua crença ou fé, desde que não prejudicial à sociedade, como um nazismo; devemos estar atentos ao caráter e ao valor da pessoa como ser humano semelhante a nós” (Elyson M. T. Scafati, auditor fiscal da Receita Federal do Brasil).

“A visão que o zoólogo Richard Dawkins e outros cientistas têm da religião é estereotipada, enxergando somente o aspecto fundamentalista da fé. A maioria esmagadora dos cristãos é mentalmente sadia. O Deus que nos criou também nos dotou de livre-arbítrio – a possibilidade de fazermos nossas próprias escolhas. Como seres racionais, creio que devemos dar espaço aos ateus que desejam sair do armário e se manifestar, esboçando aos demais suas opiniões e idéias. Não estamos mais na Idade das Trevas, onde nossa opinião é controlada. Mas nós cristãos também não podemos ficar parados. Em Washington, EUA, para contrariar a campanha ‘Por quê acreditar num Deus?’, veiculada nos ônibus, grupos cristãos fizeram sua própria publicidade. Nos anúncios pró-Deus pôde-se ler: ‘Por que acreditar? Porque Eu te criei e Eu te amo, em favor da bondade – Deus.’ Devemos fazer nossa parte e utilizar todos os esforços, dons e posses em prol de que todos venham a conhecer a verdade da salvação em Cristo Jesus e reconhecer que crer em Deus também faz todo o sentido” (Fabrício Lovato, 17 anos).

“Houve um tempo em que o ateísta simplesmente não acreditava na existência de Deus. Para ele era indiferente Deus existir ou não. Não importava. O ateísmo de hoje experimenta uma roupagem mais ativa, agressiva. Mas eu me pergunto, ele vende o que? E respondo: o ateísmo moderno vende o nada; a inexistência; o vazio. Gasta seus milhões para oferecer nada. ‘Não precisa ter esperança, Deus não existe’; ‘Não adianta clamar pelo invisível, Deus não existe’; ‘Não clame, não ore, não se debruce diante de Deus pedindo socorro, ajuda, apoio, afinal, Ele não existe.’ Interessante é que as pessoas compram o vazio de existência que os ateístas militantes vendem. Lamento, mas esse peixe eu não compro. Eu preciso dEle, ao dormir e ao levantar. Não sei dizer quantas vezes, mas já chorei muito no colo desse Pai que, sim, existe. Já fui consolado outras tantas vezes pelo ‘Ser Invisível’. Muitas das conquistas da minha vida foram milagres doados pelo Eterno, e sem Ele eu sei que seria impossível. Certo dia, agradeci por Deus ter salvado a vida de minha filha (não foi o mero acaso que evitou que ela tivesse morrido em um acidente de carro). Se um dia eu possuir milhões para poder propagar alguma coisa, propagarei a existência, a vida, o preenchimento. Divulgarei ‘algo’ que existe, ‘algo’ que dá real sentido à existência humana. Sim, Deus existe e eu preciso dEle em cada segundo da minha vida” (Denis Clebson da Cruz, advogado).