Encontro de fiéis em Varsóvia |
A
assinatura, prevista para esta terça-feira, 20 de janeiro, da declaração
conjunta sobre o caráter especificamente festivo e, portanto, de descanso, do
domingo por parte dos representantes da Igreja Católica e outras sete igrejas
(Ortodoxas e Evangélicas), que fazem parte do Conselho Ecumênico Polonês, será
um dos momentos mais importantes da semana de orações pela unidade dos cristãos
na Polônia. O documento
é o resultado de longas conversas que se realizaram nos últimos meses. O secretário
do Conselho Ecumênico do episcopado polonês, monsenhor Slawomir Pawlowski,
revela que “a maneira de viver o dia do Senhor já é em si um testemunho de fé”.
A declaração poderá ajudar os fiéis a encontrar as motivações para “viver a fé
na oração, na comunidade eclesial da Palavra e dos Sacramentos”, explica o
sacerdote, lembrando que “também o descanso pode se tornar a expressão de
alegria que nasce da fé”.
As
Igrejas que assinam a declaração esperam, na Polônia, um novo debate público em
defesa do descanso semanal e das diferentes modalidades do tempo livre, na
esperança que o documento possa ser visto como apelo à defesa do domingo
dirigido aos empresários, aos trabalhadores e às autoridade competentes. (SP)
Nota: “O Filho do homem é Senhor do sábado”
(Lucas 6:5). Portanto, qual é o dia do Senhor? Mais claro que isso impossível.
Nunca é demais dizer que não existe sequer um versículo que justifique a
mudança do sábado para o domingo. Os que guardam o domingo em lugar do sábado fazem
isso unicamente com base na tradição e na pretensa autoridade da igreja romana
de mudar a lei de Deus (Daniel 7:25). O único dia do Senhor é o sábado do
sétimo dia, memorial da criação realizada em seis dias literais de 24 horas
(Gênesis 1), quarto mandamento da santa lei imutável de Deus (Êxodo 20:8-11), dia
observado por Jesus (Lucas 4:16) e pelos discípulos, mesmo após a morte e
ressurreição dEle (Atos 16:13); dia que será celebrado na eternidade (Isaías
66:23). Por enquanto, a polarização tem sido vista entre criacionistas e
evolucionistas (teístas ou não). Mas a controvérsia vai se “afunilar”, a ponto
de a maioria ecumênica defender o domingo como dia de repouso (os possíveis motivos
apresento aqui) e a minoria verdadeiramente criacionista e bíblica defender o
sábado (Apocalipse 14:6, 7). O que está acontecendo na Polônia e em outros
lugares do mundo é apenas um “ensaio” para algo mais amplo, que será decretado
pela maior nação do mundo (estude com atenção Apocalipse 13). Quando isso de fato acontecer, praticamente todo mundo aceitará o decreto com facilidade. Quem
viver verá. [MB]
Assista esta entrevista com o teólogo Alberto Timm, sobre o sábado bíblico.