quinta-feira, janeiro 22, 2015

Católicos e evangélicos assinam documento pró domingo

Encontro de fiéis em Varsóvia
A assinatura, prevista para esta terça-feira, 20 de janeiro, da declaração conjunta sobre o caráter especificamente festivo e, portanto, de descanso, do domingo por parte dos representantes da Igreja Católica e outras sete igrejas (Ortodoxas e Evangélicas), que fazem parte do Conselho Ecumênico Polonês, será um dos momentos mais importantes da semana de orações pela unidade dos cristãos na Polônia. O documento é o resultado de longas conversas que se realizaram nos últimos meses. O secretário do Conselho Ecumênico do episcopado polonês, monsenhor Slawomir Pawlowski, revela que “a maneira de viver o dia do Senhor já é em si um testemunho de fé”. A declaração poderá ajudar os fiéis a encontrar as motivações para “viver a fé na oração, na comunidade eclesial da Palavra e dos Sacramentos”, explica o sacerdote, lembrando que “também o descanso pode se tornar a expressão de alegria que nasce da fé”.

As Igrejas que assinam a declaração esperam, na Polônia, um novo debate público em defesa do descanso semanal e das diferentes modalidades do tempo livre, na esperança que o documento possa ser visto como apelo à defesa do domingo dirigido aos empresários, aos trabalhadores e às autoridade competentes. (SP)


Nota: “O Filho do homem é Senhor do sábado” (Lucas 6:5). Portanto, qual é o dia do Senhor? Mais claro que isso impossível. Nunca é demais dizer que não existe sequer um versículo que justifique a mudança do sábado para o domingo. Os que guardam o domingo em lugar do sábado fazem isso unicamente com base na tradição e na pretensa autoridade da igreja romana de mudar a lei de Deus (Daniel 7:25). O único dia do Senhor é o sábado do sétimo dia, memorial da criação realizada em seis dias literais de 24 horas (Gênesis 1), quarto mandamento da santa lei imutável de Deus (Êxodo 20:8-11), dia observado por Jesus (Lucas 4:16) e pelos discípulos, mesmo após a morte e ressurreição dEle (Atos 16:13); dia que será celebrado na eternidade (Isaías 66:23). Por enquanto, a polarização tem sido vista entre criacionistas e evolucionistas (teístas ou não). Mas a controvérsia vai se “afunilar”, a ponto de a maioria ecumênica defender o domingo como dia de repouso (os possíveis motivos apresento aqui) e a minoria verdadeiramente criacionista e bíblica defender o sábado (Apocalipse 14:6, 7). O que está acontecendo na Polônia e em outros lugares do mundo é apenas um “ensaio” para algo mais amplo, que será decretado pela maior nação do mundo (estude com atenção Apocalipse 13). Quando isso de fato acontecer, praticamente todo mundo aceitará o decreto com facilidade. Quem viver verá. [MB]

Assista esta entrevista com o teólogo Alberto Timm, sobre o sábado bíblico.