Espécime igual ao ancestral |
Um
grupo de pescadores capturou um exemplar de um raro tubarão-cobra, conhecido
como “fóssil vivo”, nas águas do sudeste da Austrália, informaram nesta
quarta-feira (21) os meios de comunicação locais. Esse tubarão, cujo nome
científico é Chlamydoselachus anguineus,
tem a cabeça e a cauda como as de qualquer tubarão, mas seu corpo é mais
parecido com o de uma enguia. Ele tem cerca de 300 dentes distribuídos em 25
fileiras. Já foram encontrados fósseis dessa espécie com mais de 80 milhões de
anos [segundo a cronologia evolucionista]. O exemplar, de cerca de dois metros
de comprimento, foi capturado perto dos lagos Entrance, no estado australiano
de Victoria, e segundo Simon Boag, da Associação da Indústria de Pesca com Rede
do Sudeste (SETFIA), é a primeira vez que o animal é visto na região. “Realmente
parece que existe há 80 milhões de anos. Tem um aspecto pré-histórico, parece
ser de outro tempo”, disse Boag à emissora local ABC.
Os
cientistas da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Comunidade da
Austrália (CSIRO) confirmaram que se trata de um tubarão-cobra, uma espécie
conhecida pela comunidade científica, mas raramente avistado por pescadores. Geralmente
esse animal é visto em profundezas de mais de 1,2 mil metros, embora o exemplar
capturado estivesse a cerca de 700 metros.
Nota:
É interessante notar que quase sempre que se encontra um animal cujo ancestral
data de supostos milhões de anos, sua versão atual é praticamente idêntica à
suposta versão “pré-histórica”, ou supostamente extinta. O mesmo aconteceu com
o peixe celacanto (confira)
e outros. É fácil falar em macroevolução quando o que se tem são apenas fósseis
interpretados à luz da cosmovisão dos pesquisadores evolucionistas. Quando são
encontrados espécimes vivos desses mesmos animais, a coisa muda de figura. [MB]