Gustavo tinha 13 anos |
Choking Game é o nome dado aos
jogos de asfixia praticados por muitos jovens e crianças. A prática é
extremamente perigosa e pode levar à morte. A tradução do termo do
inglês para o português é “jogo de estrangulamento”. Esse tipo de brincadeira é
comum nos Estado Unidos e consiste em enforcar-se com um cinto, corda ou
barbante para causar uma hipóxia, ou baixa oxigenação no cérebro. Nessas
condições, a pessoa passa por uma sensação de euforia. O grande problema dessa prática é que o enforcamento
momentâneo faz com que o sangue e o oxigênio do cérebro sejam interrompidos, o
que pode causar danos ao cérebro e até levar a óbito. Os pais devem ficar atentos a algumas
características dos jovens praticantes desse tipo de jogo para que a devida
orientação seja dada. As crianças que participam do “jogo da asfixia” podem
apresentar: marcas ou hematomas no pescoço; olhos vermelhos; desorientação;
dores de cabeça fortes e frequentes; irritabilidade e hostilidade; e sangramento
sob a pele da face e das pálpebras.
Nota 1: Segundo o portal G1, um
garoto de 13 anos morreu menos de 24 horas depois de ser encontrado dentro do
quarto do pai com uma corda enrolada no pescoço e em frente a um computador. A
suspeita da família é que o incidente tenha relação com o desafio de um jogo online do qual Gustavo Riveiros Detter
brincava com amigos e acabou perdendo. O caso aconteceu em São Vicente, no
litoral de São Paulo, e está sendo investigado pela polícia. Segundo o tio do
garoto, Gustavo jogava o game League of Legends. Quando alguém perdia o jogo,
os participantes davam ao perdedor o desafio do choking game ou “jogo da asfixia”. Vários vídeos de jovens se
espalharam pela internet exibindo a “brincadeira” que pode levar à morte, já
que os movimentos têm por objetivo diminuir a quantidade de sangue no cérebro. Na
queda, podem ocorrer lesões pelo corpo e até traumatismo craniano. Se existir
alguma pré-disposição, o adolescente pode sofrer uma parada cardíaca e a falta
de oxigênio no cérebro pode deixar sequelas graves, para o resto da vida.
Nota 2: Quando você vê adolescentes brincando com a própria vida, num total desprezo pelo que temos de mais precioso, isso indica que alguma coisa definitivamente não vai bem com a humanidade. [MB]