A desaceleração econômica nos Estados Unidos e os problemas nos mercados financeiros vão reduzir abruptamente o crescimento econômico na Europa, levando a expansão a um nível abaixo do potencial nas economias maduras da região Ocidental por algum tempo, afirmou o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta segunda-feira. Em um relatório sobre a Europa, o FMI manteve as principais previsões e recomendações políticas feitas no começo do mês no relatório "Panorama Econômico Mundial", incluindo o comentário de que o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra podem cortar as taxas de juro para proteger o crescimento.
O FMI estima que o prejuízo dos bancos europeus com a crise causada pelo colapso do mercado de hipotecas de alto risco (subprime) nos Estados Unidos atinja ao todo 123 bilhões de dólares, dos quais 43 bilhões ainda não foram reportados. A estimativa para os bancos norte-americanos é de perdas de 144 bilhões de dólares, dos quais 49 bilhões ainda estão para ser anunciados.
"Ainda que a Europa esteja diante da turbulência financeira com fundamentos fortes, a contaminação da esperada recessão amena nos Estados Unidos, a reavaliação global dos riscos e a tensão no mercado financeiro estão minando o vigor da economia", afirmou o FMI no relatório.
O Fundo previu uma desaceleração significativa na Europa Ocidental, com uma redução mais amena no centro e no leste do continente. "O crescimento nas economias avançadas da Europa deve diminuir em 1,25 ponto percentual em 2008, para 1,5 por cento, bem abaixo do potencial de crescimento, e deve cair ainda mais em 2009", afirma a instituição.
O relatório acrescentou que o BCE acertou ao manter o juro básico inalterado no final de março, mas disse que o banco deve agora ficar preparado para responder flexivelmente a mudanças no ambiente econômico. "O BCE pode arcar com algum alívio monetário", avaliou o FMI.
(MSN Notícias)
Nota: Há um século, Ellen White escreveu: "Princípios católicos romanos [como a guarda do domingo] serão adotados sob o cuidado e a proteção do Estado. Esta apostasia nacional será rapidamente seguida pela ruína nacional" (Review and Herald, 15 de junho de 1897). "Quando as igrejas protestantes se unirem com o poder secular para amparar uma religião falsa, à qual se opuseram os seus antepassados, sofrendo com isso a mais terrível perseguição, então o dia de repouso papal será tornado obrigatório pela autoridade mancomunada da Igreja e do Estado. Haverá uma apostasia nacional que só terminará em ruína nacional" (Evangelismo, p. 234, 235).