terça-feira, maio 13, 2008

O mês das tragédias II


Segundo o Estado de S. Paulo, de hoje (cuja foto de capa é dramática), o número de mortos no terremoto da segunda-feira, 12, na província chinesa de Sichuan superou os 12 mil. Este novo balanço de vítimas do maior terremoto no país há três décadas foi anunciado por um porta-voz das equipes de resgate, que são comandadas pelo primeiro-ministro da China, Wen Jiabao. De acordo com a Reuters, citando a agência estatal Xinhua, pelo menos 10 mil pessoas estão soterradas somente na área de Mianzhu, no sudoeste da província de Sichuan, próxima ao epicentro do terremoto. Porém, a Associated Press, citando a agência Nova China, afirma que pelo menos 4.800 pessoas estavam sob os escombros na cidade. Outras 18.645 estão soterradas nos escombros da cidade de Mianyang, onde outras mais de 3.629 foram confirmadas mortas. Ainda não se sabe se as vítimas de Mianyang estão incluídas na contagem de mortos do desastre.

E na edição de ontem, o Estadão informou que as autoridades de Mianmar aumentaram o número de mortos pelo ciclone Nargis para cerca de 32 mil e autorizaram o desembarque de um avião militar americano com o primeiro envio de ajuda em larga escala nesta segunda-feira, 12, enquanto o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, pressionava a junta militar que governa o país para aceitar a ajuda internacional. O secretário expressou "profunda preocupação e imensa frustração" no que ele chama de "resposta lenta e inaceitável para essa grave crise humanitária".

Há um século, Ellen White escreveu: "É chegado o tempo em que haverá no mundo tristeza que nenhum bálsamo humano pode curar. O Espírito de Deus está sendo retirado. Catástrofes por mar e por terra seguem-se umas às outras em rápida sucessão. Quão freqüentemente ouvimos de terremotos e furacões, de destruição pelo fogo e inundações, com grandes perdas de vidas e propriedades!" (Profetas e Reis, p. 277).

"Nos acidentes e calamidades no mar e em terra, nos grandes incêndios, nos violentos furacões e terríveis saraivadas, nas tempestades, inundações, ciclones, ressacas e terremotos, em toda parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo seu poder. Destrói a seara que está a amadurar, e seguem-se fome, angústia. Comunica ao ar infecção mortal, e milhares perecem pela pestilência. Estas visitações devem tornar-se mais e mais freqüentes e desastrosas. A destruição será tanto sobre o homem como sobre os animais. 'A Terra pranteia e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo. ... Na verdade, a Terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos e quebram a aliança eterna.' Is 24:4, 5" (O Grande Conflito, p. 637-639).-