Numa entrevista feita pelo site espanhol “Desde el Exilio”, perguntaram a Michael Ruse sobre como evoluiu a teoria evolucionista. E sua resposta: “Obviamente o advento de Darwin em 1859 foi importante, porque estabeleceu a evolução como um fato. O trabalho de Mendel, redescoberto em 1900 foi crucial, assim como a fusão da genética mendeliana e a seleção natural na década de 1930 na criação do neodarwinismo. Desde então tem havido importantes mudanças, especialmente com a chegada da biologia molecular e o ápice do desenvolvimento da biologia evolutiva (evo devo).”
Veja só que interessante! Os darwinistas falam da genética mendeliana, uma teoria experimentalmente estabelecida, como se fosse uma consequência óbvia das ideias de Darwin. Ora, é fato que nenhum dos mecanismos evolutivos teve a menor importância nas experiências realizadas por Mendel. A genética de Darwin se baseava numa tal Pangênese, que hoje lhe renderia um belo “Darwin awards”, pela sua esquisitice. Os louros que deveriam ir para a cabeça do monge Gregor Mendel foram darwinianamente colocados na fronte de Charles Darwin. No darwinismo não são apenas os “mais aptos” que sobrevivem, mas também os “mais espertos”.
(Humor Darwinista)