quinta-feira, setembro 23, 2010

O Fim do Começo

Carolina Costa Cavalcanti é jornalista, pedagoga e mestre em Tecnologias Educacionais. Atua como designer instrucional dos cursos a distância do CEPA-USP e assessora pedagógica em educação a distância da Agenda Pública. É filha de um dos casais de músicos mais queridos da Igreja Adventista do Sétimo dia: Williams Costa Jr. e Sonete. Colabora como escritora do site www.eoqha.net e tem seu próprio blog: www.carolina-cavalcanti.blogspot.com. Lançou neste mês, pela Casa Publicadora Brasileira, a ficção O Fim do Começo. Carolina concedeu a seguinte entrevista ao também escritor Denis Cruz:

Carolina, você vem de uma família de músicos. Por que escolheu as letras e não as cifras?

Escolhi as letras por ser, pelo menos para mim, muito mais fácil. Uma questão de dom mesmo. Quando era criança tive que estudar piano; imagina, meu pai é compositor e minha mãe cantora. Não deu muito certo, sabe. Odiava praticar e não levava jeito para isso. Na música, só tinha jeito para cantar. Meus pais queriam tanto que fosse pianista, mas não deu certo. Assim que fui para o colégio interno, aos 15 anos, deixei de estudar piano. Entretanto, aos 15 anos, já havia escrito três livros. É lógico que nunca serão publicados. Escrevia por diversão e só para mim mesmo. Era algo que me fazia feliz. [...]

Agora fale um pouco do seu livro, O Fim do Começo. O que o leitor pode esperar dele?

O Fim do Começo é uma história que surgiu no meu coração há mais de dez anos. Queria que, de alguma forma, os jovens parassem para pensar em questões realmente importantes e que podem ser determinantes para sua salvação. Acima de tudo, o livro contém uma história envolvente, fictícia e baseada em fatos reais. Tem linguagem simples, personagens interessantes e muitas surpresas. Fico muito feliz ao pensar nesse projeto. Graças a Deus, tenho recebido inúmeras mensagens de pessoas que começaram a ler o livro e só conseguiram parar no fim. Elas me agradecem pela história e eu louvo a Deus em meu coração por saber que isso é resultado de muita oração.

E como surgiu a ideia de escrever essa história?

Esse é um projeto missionário que comecei a produzir no ano 2000. Na época, tinha acabado de me formar na faculdade de Jornalismo e ainda não sabia o que iria fazer da vida. Decidi escrever o livro. Depois de seis meses, havia escrito metade do livro. Entrei no mestrado, depois comecei a trabalhar em uma universidade e já não tinha tempo para investir no projeto. Quando meu primeiro filho nasceu, em 2007, decidi que aquele era o momento. Aproveitei o período da licença maternidade para escrever. Enquanto o bebê dormia de manhã, eu escrevia um trecho da história. Lógico que foi necessário adaptar muito daquilo que havia escrito no ano 2000. A visão de mundo que tinha na época era diferente. Agora era esposa, mãe, professora... tinha mudado. A história foi adaptada e concluída. Fiquei feliz com o resultado.

Você acha que ficções têm papel relevante no evangelismo atual?

Creio que as ficções de cunho cristão têm um papel muito importante, pois permitem que as verdades bíblicas sejam abordadas de maneira leve, simples e acessível. Além do mais, existem muitas pessoas que gostam de ler e, por falta de opção, acabam se voltando para os romances seculares que não enriquecem sua vida espiritual, muito pelo contrário. É necessário dar melhores opções para esses leitores. Daí a importância de estimular jovens autores a produzir livros de qualidade que tenham uma mensagem que modifique vidas, que leve as pessoas a Cristo.

(http://denis-cruz.blogspot.com/2010/09/entrevista-com-escritora-carolina-costa.html)

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