quarta-feira, março 21, 2012

Os mais egoístas: Geração Y é a “Geração do Eu”

Vivemos a geração do Eu. É o que concluiu uma nova análise, ao longo de quatro décadas, que constatou um declínio na participação cívica e preocupação com os outros, além de um aumento nos objetivos de vida do tipo “ganhar muito dinheiro”. “Os dados analisados sugerem que a visão popular de que os nascidos após 1982 são pessoas que se importam mais, que são mais orientadas para a comunidade e politicamente engajadas do que as gerações anteriores é amplamente incorreta”, escreveram os pesquisadores, liderados pelo professor de psicologia Jean Twenge, da Universidade Estadual de San Diego. Os cientistas ficaram especialmente surpresos ao ver que o desejo de salvar o meio ambiente foi diminuindo ao longo das três gerações estudadas – baby boomers, Geração X e Geração Y ou Milennials (de 1982 a hoje) – apesar do aumento dos problemas relacionados ao clima.

Por exemplo, enquanto 5% dos baby boomers (nascidos entre 1946 e 1961) disseram que não fizeram nenhum esforço pessoal para ajudar o meio ambiente, a proporção entre a Geração Y foi de 15%. E, embora a taxa de voluntariado pareça ter aumentado entre a mais nova geração, os pesquisadores acreditam que isso se deve a obrigatoriedade de algumas escolas de serviço voluntário.

Já os dados sobre objetivos de vida mostraram um afastamento dos valores intrínsecos, tais como o desenvolvimento de uma filosofia de vida significativa, para valores mais extrínsecos, tais como estar bem financeiramente – isso ocorreu ao longo das três gerações.

“Comparado com os boomers, as Gerações X e Y são preocupadas com dinheiro, fama e imagem, e objetivos relacionados com a autoaceitação, afiliação e comunidade são menos importantes”, disseram os pesquisadores.

Segundo os cientistas, essa mudança de valores intrínsecos para extrínsecos pode explicar o aumento de ansiedade, sintomas depressivos e má saúde mental documentado por outras pesquisas ao longo das gerações.

 
Nota: Para quem lê a Bíblia e crê nas profecias concernentes à condição social no fim dos tempos (que antecedem a volta de Jesus), dados como os apresentados na pesquisa acima realmente não são surpreendentes. Os profetas bíblicos anteviram uma época em que o amor se esfriaria de quase todos, a degradação ambiental seria uma realidade, a busca de prazeres e o amor do dinheiro tomariam conta dos objetivos das pessoas e a consequência disso tudo seria justamente uma geração doente, ansiosa e vazia. Solução? Do ponto de vista humano, não existe. Mas Jesus prometeu voltar e recriar este mundo à semelhança daquele de antes do pecado; um lugar em que o amor, a paz, a justiça e a vida eterna são a realidade.[MB]