domingo, março 25, 2012

Ser vivo mais antigo com esqueleto antecede cambriano

No artigo “Oldest organism with skeleton discovered in Australia” (Science Daily), somos informados: “Uma equipe de paleontólogos descobriu o animal com esqueleto mais antigo. Chamado de Coronacollina acula, o organismo tem entre 560 milhões a 550 milhões de anos de idade [segundo a cronologia evolucionista], o que o coloca no período Ediacarano, antes da explosão e da diversificação dos organismos que ocorreu na Terra no período Cambriano.” O mais antigo até aqui, nós imaginaríamos.

“Até o período Cambriano, era sabido que os animais tinham corpo mole e não tinham partes duras”, disse Mary Droser, professora de Geologia na Universidade da Califórnia, Riverside, cuja equipe de pesquisa fez a descoberta no sul da Austrália. “Mas agora temos um organismo com partes individuais do esqueleto que surgem [sic] antes do período Cambriano. Portanto, é o animal mais antigo com partes duras, e tem um punhado delas – elas teriam sido apoios estruturais – essencialmente sustentando tudo. Isso é uma inovação importante para os animais.”

“Os pesquisadores destacam que o Coronacollina acula vivia no leito do mar. Com um formato tipo dedal, ao qual pelo menos quatro ‘espículos’ tipo agulha de 20-40 centímetros de comprimento eram ligados, a Coronacollina acula mais provavelmente se mantinha estruturada pelos espículos. Os pesquisadores acreditam que ela ingeria alimentos do mesmo modo que a esponja, e que era incapaz de locomoção. Como se reproduzia permanece um mistério.”

Os darwinistas frequentemente apontam alegremente para tais descobertas, esperando derrubar a significância da explosão cambriana há [supostos] 500 milhões de anos, quando quase todos os filos de animais atuais apareceram prontamente. O problema que eles nunca discutem (e agora ninguém poderia legalmente discutir em muitos sistemas escolares) é este: Se as explosivas inovações ocorreram muito mais cedo, elas diminuem o tempo para a seleção natural ter agido sobre as mutações aleatórias (darwinismo) para produzir tais inovações, um processo que deve, geralmente, ser lento, de qualquer maneira.

Mas por que se preocupar sobre o fato quando você tem um caso jurídico a seu favor? É assim que a ciência funciona, não é? É mesmo?

(UncommonDescent Blog)

Nota do blog Desafiando a NomenklaturaCientífica: “Por que a Explosão Cambriana é tratada en passant em nossos livros didáticos de Biologia do ensino médio TODOS aprovados pelo MEC/SEMTEC/PNLEM? Por que os alunos não são informados sobre o que isso significa para a corroboração de uma teoria científica no contexto de justificação teórica? O nome disso é 171 epistêmico, desonestidade científica, e nenhum desses autores de livros didáticos me processa por danos morais e materiais. Por quê? Porque eles sabem que Darwin vai junto comigo para o banco dos réus!!!”



Leia também: "Fósseis do Cambriano: um dilema para o darwinismo" e "O mistério da 'explosão cambriana'"