Uma
nova pesquisa revela que, assim como nossos ancestrais das cavernas lutavam por
territórios e parceiras, o homem moderno ainda mantém essa mentalidade contra
“grupos de fora”. Os pesquisadores comentam que as visões prejudiciais do homem
são motivadas por agressão, enquanto a mulher gera seu preconceito pelo medo, e
esses modos psicológicos diferentes evoluíram da nossa história de conflitos
entre grupos. Essa é a premissa básica da chamada “hipótese do homem guerreiro”,
formulada por Carlos Navarrete, da Universidade Estadual de Michigan, e seus
colegas. Para chegar a suas conclusões, os pesquisadores analisaram a
literatura científica e social sobre preconceitos entre grupos, conflitos e
seleção sexual. Eles descobriram que os homens e mulheres tiveram papeis muito
diferentes nos antigos conflitos grupais, e essas diferentes posições levaram
às psicologias distintas de hoje. [...]
Sabendo
que os chimpanzés, um dos nossos parentes genéticos mais próximos, formam
patrulhas de machos agressivos para proteger as fronteiras, os pesquisadores
propõem que esses comportamentos violentos contra grupos de fora vêm de algum
ancestral comum.
As
mulheres, sendo um alvo principal de homens invasores, desenvolveram um medo de
estranhos para se proteger de coerções sexuais e da morte de seus filhos.
Em
um estudo anterior, Navarrete descobriu que mulheres brancas avaliam homens
negros de maneira diferente, dependendo de onde estão no ciclo menstrual. Elas
pensavam mais negativamente, em termos de afetividade e medo, quando estavam
mais aptas a ter filhos. Outros estudos descobriram que, independentemente da
raça, as mulheres viam homens com um físico bom de forma pior do que aqueles
que parecem mais fracos. Ao juntar isso, os pesquisadores sugerem que as
mulheres institivamente evitam pessoas que apresentam uma ameaça reprodutiva
maior – homens fortes de outros grupos. [...]
[Para
combater o preconceito, Navarrete faz algumas propostas, entre as quais] propõe
[que] para diminuir os conflitos [deve-se] eliminar a ideia “dos grupos de
fora”, ao trazer todos para uma identidade global. “Então o único grupo de fora
seria dos alienígenas”, finaliza.
Nota:
Mais uma vez a evolução vem em socorro daqueles que promovem ou, no mínimo,
mantêm esse péssimo comportamento humano pecaminoso: o preconceito. O
darwinismo já é usado para “justificar” o adultério (veja aqui também) e
a mentira, agora mais esse pecado social tende a ser “desculpado” pela
teoria-explica-tudo. Para combater o preconceito, Navarrete propõe a promoção
da ideia de identidade global, mas, como sempre, esses paliativos são inúteis,
pois não mudam o coração, a matriz dos pensamentos/sentimentos. Qual a solução,
então? Numa palavra: conversão.
Somente assim entenderemos e aceitaremos que somos todos irmãos. Por quê?
Porque a Bíblia afirma que nos originamos todos de um único casal criado por
Deus, o que faz de nós irmãos, independentemente da etnia ou qualquer outra
condição social e/ou genética. Em Gálatas 3:28, o apóstolo Paulo afirma que, em
Cristo, “não
há judeu, nem grego;
não há servo, nem livre; não há homem, nem mulher, porque todos vós sois um só
em Cristo Jesus”.[MB]