segunda-feira, março 05, 2012

Preconceito também é culpa da evolução?

Uma nova pesquisa revela que, assim como nossos ancestrais das cavernas lutavam por territórios e parceiras, o homem moderno ainda mantém essa mentalidade contra “grupos de fora”. Os pesquisadores comentam que as visões prejudiciais do homem são motivadas por agressão, enquanto a mulher gera seu preconceito pelo medo, e esses modos psicológicos diferentes evoluíram da nossa história de conflitos entre grupos. Essa é a premissa básica da chamada “hipótese do homem guerreiro”, formulada por Carlos Navarrete, da Universidade Estadual de Michigan, e seus colegas. Para chegar a suas conclusões, os pesquisadores analisaram a literatura científica e social sobre preconceitos entre grupos, conflitos e seleção sexual. Eles descobriram que os homens e mulheres tiveram papeis muito diferentes nos antigos conflitos grupais, e essas diferentes posições levaram às psicologias distintas de hoje. [...]

Sabendo que os chimpanzés, um dos nossos parentes genéticos mais próximos, formam patrulhas de machos agressivos para proteger as fronteiras, os pesquisadores propõem que esses comportamentos violentos contra grupos de fora vêm de algum ancestral comum.

As mulheres, sendo um alvo principal de homens invasores, desenvolveram um medo de estranhos para se proteger de coerções sexuais e da morte de seus filhos.

Em um estudo anterior, Navarrete descobriu que mulheres brancas avaliam homens negros de maneira diferente, dependendo de onde estão no ciclo menstrual. Elas pensavam mais negativamente, em termos de afetividade e medo, quando estavam mais aptas a ter filhos. Outros estudos descobriram que, independentemente da raça, as mulheres viam homens com um físico bom de forma pior do que aqueles que parecem mais fracos. Ao juntar isso, os pesquisadores sugerem que as mulheres institivamente evitam pessoas que apresentam uma ameaça reprodutiva maior – homens fortes de outros grupos. [...]

[Para combater o preconceito, Navarrete faz algumas propostas, entre as quais] propõe [que] para diminuir os conflitos [deve-se] eliminar a ideia “dos grupos de fora”, ao trazer todos para uma identidade global. “Então o único grupo de fora seria dos alienígenas”, finaliza.


Nota: Mais uma vez a evolução vem em socorro daqueles que promovem ou, no mínimo, mantêm esse péssimo comportamento humano pecaminoso: o preconceito. O darwinismo já é usado para “justificar” o adultério (veja aqui também) e a mentira, agora mais esse pecado social tende a ser “desculpado” pela teoria-explica-tudo. Para combater o preconceito, Navarrete propõe a promoção da ideia de identidade global, mas, como sempre, esses paliativos são inúteis, pois não mudam o coração, a matriz dos pensamentos/sentimentos. Qual a solução, então? Numa palavra: conversão. Somente assim entenderemos e aceitaremos que somos todos irmãos. Por quê? Porque a Bíblia afirma que nos originamos todos de um único casal criado por Deus, o que faz de nós irmãos, independentemente da etnia ou qualquer outra condição social e/ou genética. Em Gálatas 3:28, o apóstolo Paulo afirma que, em Cristo, “não há judeu, nem grego; não há servo, nem livre; não há homem, nem mulher, porque todos vós sois um só em Cristo Jesus”.[MB]