terça-feira, junho 04, 2013

Ministério da Saúde glamouriza prostituição

Com o objetivo de reduzir o estigma da prostituição e a associação feita entre as profissionais do sexo e doenças como a aids, o Ministério da Saúde lançou, no último fim de semana, uma campanha para dar visibilidade e respeito às prostitutas. Feita pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, a mobilização comemorou o Dia Internacional das Prostitutas em 2 de junho com panfletos e vídeos protagonizados por mulheres que trabalham com o sexo. Em um deles, a frase “Eu sou feliz sendo prostituta” ganha destaque. O material, elaborado em uma oficina de comunicação em saúde em João Pessoa (PB), estará circulando na internet até dia 2 de julho. A campanha homenageia ainda Rosarina Sampaio, fundadora da Federação Nacional de Trabalhadoras do Sexo, que morreu no último dia 25 de março. 


Nota: Uma coisa é valorizar a mulher (ser humano) que, por um motivo ou outro, acaba enveredando pelo caminho da prostituição. Outra é valorizar a prostituta. Como o governo pode glamourizar uma “profissão” que avilta a dignidade feminina? Como pode enaltecer uma “profissão” que expõe pessoas aos riscos inerentes ao sexo promíscuo e a todas as consequências deletérias da prostituição para a sociedade? O Ministério da Saúde já vem fazendo algo parecido em suas campanhas pelo sexo seguro durante o Carnaval; campanhas que, em lugar de promover o verdadeiro sexo seguro (no contexto do casamento monogâmico heterossexual), ajudam a difundir a promiscuidade e um comportamento que deixa sequelas não apenas físicas (as menos piores), mas emocionais e espirituais. É mais um desserviço estatal.[MB] 

Em tempo: "Publicada no Diário Oficial exoneração de diretor após campanha para prostitutas"