Com
o objetivo de reduzir o estigma da prostituição e a associação feita entre as
profissionais do sexo e doenças como a aids, o Ministério da Saúde lançou, no
último fim de semana, uma campanha para dar visibilidade e respeito às
prostitutas. Feita pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, a
mobilização comemorou o Dia Internacional das Prostitutas em 2 de junho com panfletos
e vídeos protagonizados por mulheres que trabalham com o sexo. Em um deles, a
frase “Eu sou feliz sendo prostituta” ganha destaque. O material,
elaborado em uma oficina de comunicação em saúde em João Pessoa (PB),
estará circulando na internet até dia 2 de julho. A campanha
homenageia ainda Rosarina Sampaio, fundadora da Federação Nacional de
Trabalhadoras do Sexo, que morreu no último dia 25 de março.
(Terra)
Nota:
Uma coisa é valorizar a mulher (ser humano) que, por um motivo ou outro, acaba
enveredando pelo caminho da prostituição. Outra é valorizar a prostituta. Como
o governo pode glamourizar uma “profissão” que avilta a dignidade feminina?
Como pode enaltecer uma “profissão” que expõe pessoas aos riscos inerentes ao
sexo promíscuo e a todas as consequências deletérias da prostituição para a
sociedade? O Ministério da Saúde já vem fazendo algo parecido em suas campanhas pelo sexo seguro durante o Carnaval;
campanhas que, em lugar de promover o verdadeiro sexo seguro (no contexto do
casamento monogâmico heterossexual), ajudam a difundir a promiscuidade e um
comportamento que deixa sequelas não apenas físicas (as menos piores), mas
emocionais e espirituais. É mais um desserviço estatal.[MB]
Em tempo: "Publicada no Diário Oficial exoneração de diretor após campanha para prostitutas"
Em tempo: "Publicada no Diário Oficial exoneração de diretor após campanha para prostitutas"