sexta-feira, maio 09, 2008

Pesquisador aponta fraude nas pesquisas de genomas humanos e de chimpanzés

Bem possivelmente o trabalho mais amplamente citado da evolução de primatas nos anos 1980 foi o de Sibley e Ahlquist, usando o DNA para estudar a filogenia de primatas em trabalhos publicados em 1984 e 1987, no The Journal of Molecular Evolution. Eles concluíram que, em vez de produzir uma relação efetivamente equidistante entre os humanos, chimpanzés e gorilas, conforme a maioria dos dados mostrava, a técnica deles provava que os humanos e os chimpanzés ficavam numa relação filogenética especial um com o outro, como parentes mais próximos. A técnica deles foi chamada de hibridização de DNA, e eles já vinham aplicando-a extensivamente a problemas de filogenia de aves.

Mas os dados deles sobre os macacos não produziram a conclusão filogenética publicada. Acidentalmente descoberta por outros cientistas (Vincent Sarich, da Universidade da Califórnia-Berkeley; Carl Schmid, da Universidade da California-Davis, e eu), muitos dos dados deles tinham sido alterados. Essas alterações não tinham sido reportadas, e eram desconhecidas dos revisores e dos leitores dos seus trabalhos de 1984 e 1987. Quão importantes foram essas alterações?
Sibley et al admitiram que no trabalho deles de 1990, se não fosse pelas alterações dos dados deles, "seria virtualmente certo que Sibley e Ahlquist teriam concluído que Homo, Pan e Gorilla formam uma tricotomia" [p. 225]. Assim, as únicas questões relevantes são a natureza exata das alterações de dados previamente não relatada, e a sua validade. Essas alterações podem ser presumivelmente julgadas pela maioria dos cientistas em atividade.

(Leia o restante do texto de Jonathan Marks, pesquisador evolucionista do Departamento de Sociologia e Antropologia da Universidade da Carolina Norte)

Nota do blog Desafiando a Nomenklatura Científica: A grande mídia internacional e tupiniquim nos bombardearam com os tais de 99% de semelhança entre os genomas humanos e de chimpanzés. QED: Foi comprovada e demonstrada cientificamente a relação filogenética evolutiva entre os primatas! Mas o percentual foi caindo, foi caindo, e o 1% de dessemelhança nem sequer recebeu o devido destaque na mídia.

Você leu alguma coisa na Folha de S. Paulo? Você leu no resto da grande mídia tupiniquim? Coisas assim são varridas desavergonhadamente para debaixo do tapete pelas editorias de Ciência dos mais importantes veículos informativos em Pindorama. E se alguns estudos sobre a tão propalada "semelhança genômica" entre humanos e chimpanzés estivessem sob suspeita de fraude, a FSP publicaria? Creio que não. Lá, quando a questão é Darwin, se for para fortalecer os críticos e os de visões extremas da evolução, segundo Marcelo Leite: "Não damos espaço!"

Entendo que a ciência é feita por humanos falíveis e sujeitos à vaidade quanto a um lugar no Panteão dos notáveis. Essa busca desenfreada pelo tal de "elo perdido" [Não seria toda uma "corrente perdida"?] tem levado muitos cientistas darwinistas a perpetrarem fraudes para provar o fato, Fato, FATO da evolução.

Não tenho todas as informações sobre o assunto, a não ser as versões apresentadas por Jonathan Marks, mas as que tenho não deixam nenhuma sombra de dúvida: Sibley e Alquist cometeram fraude.