Quando resolveu fazer um voto de castidade, a jornalista Hephzibah Anderson foi bombardeada por perguntas de conhecidos estupefatos: “Você se masturba?”, questionou um amigo; “Foi por minha causa?”, quis saber um ex. Hephzibah contou, em um artigo publicado no jornal inglês The Guardian, que tomou a decisão de ficar um ano sem fazer sexo pouco após completar 30 anos. Logo depois de ver um namorado dos tempos de faculdade com outra mulher e, em seguida, ouvir do homem com quem estava saindo que ele não estava apaixonado. “Uma das minhas motivações para abraçar a castidade foi um sentimento de que o sexo tinha se tornado impessoal”, escreveu Hephzibah no Guardian. “Às vezes minha decisão de fazer sexo parecia baseada mais no que era apropriado ao momento do que no que era certo para mim.”
Durante o período de castidade, a jornalista diz que enfrentou algumas tentações e alguns encontros que normalmente terminariam em sexo, mas não terminaram e tudo bem. Como quando se despediu rapidamente com um beijo depois de sair com um vizinho. Não fosse o voto, ela acredita que as coisas teriam ido mais longe. “É claro que teria algo a ver com desejo, mas também com educação, afabilidade, uma vontade de agradar – uma série de sentimentos fora de lugar.”
Os 12 meses se passaram e Hephzibah sobreviveu para contar que seus relacionamentos agora duram mais e que passou a lidar com eles com mais leveza. Ela também escreveu um livro, Chastened - No More Sex In The City, previsto para sair em julho. E, a julgar pelos mais de 180 comentários dos leitores do Guardian, Hephzibah pode se preparar: mais questionamentos vêm aí.
(Mulher 7 x 7 - Época)
Nota: Vez após vez surge alguém afirmando que viver de acordo com os princípios divinos exarados nas Escrituras (princípios que talvez essas pessoas até desconheçam) torna a vida mais prazerosa, feliz e "leve". Está mais que provado que sexo sem compromisso e sem romantismo leva a frustração, baixa autoestima e até depressão. A verdade é que ninguém gosta de se sentir usado como objeto. Deus criou o ser humano para desfrutar do sexo num contexto de compromisso, entrega exclusiva, fidelidade e amor, ou seja, no casamento. Somente assim o ser humano é verdeiramente feliz. Os fatos atestam o que a Bíblia já aconselha há muito tempo.[MB]