Dias atrás, morreram John Stott e Amy Winehouse. Stott morreu aos 90 anos. Amy morreu aos 27. Stott morreu de complicações decorrentes da idade. Amy morreu de “causas desconhecidas”, mas, ao que tudo indica ocasionada por uma overdose [ou abstinência, como apontou um laudo]. Stott morreu em casa ouvindo “O Messias” de Haendel e cercado por amigos que se revezavam na leitura de textos bíblicos. Amy morreu em casa. Sozinha. Stott escreveu dezenas de livros de conteúdo cristão que se tornaram luzeiros para a fé de milhões de cristãos em todo o mundo. Obras como Crer é também pensar, A cruz de Cristo, Ouça o Espírito, ouça o mundo e diversas outras obras. Ao lado de Billy Graham, fundou o Movimento Internacional de Evangelização Mundial Lausanne. Dedicou sua vida ao treinamento e ao ensino de milhões de líderes nas regiões mais carentes de treinamento teológico do mundo, dentre elas, a América latina. Amy se tornou conhecida por sua melodiosa voz que cantava letras que evocavam tristeza, desespero e solidão. Ela enterrou o próprio coração em uma das suas canções.
Stott sempre será lembrado por sua simplicidade, humildade e dedicação em defesa da causa do Evangelho. Amy sempre será lembrada por suas performances de embriaguez e seus usos de drogas. Por sua aparência cada vez mais frágil diante da luta perdida contra o vício.
Em todo o mundo, apenas os cristãos protestantes lamentaram a morte de Stott. Não foi noticiado por nenhuma grande rede de TV. Nenhum jornal ou revista da chamada “mídia secular” escreveu nem mesmo uma nota sobre a morte dele. Mas sua vida está escrita na memória e no coração de milhões. Em todo o mundo, a morte de Amy foi noticiada exaustivamente. TV, rádio, jornais e revistas dedicaram páginas e páginas, horas e horas de cobertura à morte “prematura” daquela jovem “tão promissora” que seguia o exemplo de tantos outros antes dela.
John Stott foi pranteado com esperança por aqueles que eram seus amigos e compartilhavam sua fé em que a morte é apenas o início de uma abundante e plena vida ao lado de Cristo na eternidade [na ressurreição]. Amy foi pranteada por milhões de fãs e amigos, conhecidos e desconhecidos, e, principalmente, por seu pai e sua mãe, que não cansavam de repetir: “Nos últimos dias, ela estava bem.” Seu pranto era pela perda. E apenas isso. Talvez muitos deles pensem que a morte “é o fim”. Amy [saberá] que não é.
Stott morreu numa casa simples, num acampamento para idosos, propriedade da denominação Anglicana. Amy morreu numa bela mansão em um bairro nobre de Londres.
Stott não deve ter deixado muito de herança material. Mas, sua herança espiritual é inestimável. Amy deixou milhões de dólares, cuja parte o pai reverterá para ajudar no tratamento de pessoas vítimas do álcool e das drogas. Talvez seja uma forma “de dar sentido a tudo isso”.
Stott sempre estava sorrindo. Amy parecia não ter motivos para ser feliz. Parece que, para o mundo, a morte de Stott não fez nenhuma diferença. Mas é notório que, para o mundo, a morte de Amy foi uma perda inestimável.
Stott morreu crendo na suficiência única e exclusiva do sacrifício de Cristo para ofertar graciosamente ao homem a salvação. Amy... não sei no que ela cria. Seus pais eram judeus. Vocês sabem o que significa biblicamente falando. Mas, por sua vida, pode-se afirmar que não havia experimentado uma nova vida em Cristo. NEle há esperança. NEle há alegria. NEle há sentido para quem somos e o que fazemos com nossa existência.
Stott morreu e aguarda a ressurreição na volta de Jesus. Porque a Palavra de Deus é clara no que promete para os que amam a Deus e creem em Jesus como filho de Deus e seu Salvador. Estes seguem Seus passos como discípulos fieis e O aceitam como único mediador entre Deus e o homem.
Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Longe de mim esteja gloriar-me a não ser na cruz de Cristo.
(Autor desconhecido; recebido por e-mail)