terça-feira, agosto 16, 2011
Meu texto no OI: O jornalismo oculto
A revista Superinteressante do mês passado uniu na matéria de capa (mais uma vez) dois temas que vendem muito: vida de Jesus e mistério. Como já ocorreu em situações semelhantes nessa publicação, a matéria peca pela parcialidade das fontes: via de regra, a Super recorre a teólogos liberais e a arqueólogos agnósticos e/ou ateus. Na matéria “Os anos ocultos de Jesus”, a fonte principal é John Dominique Crossan, cofundador do controverso Jesus Seminar. Logo de cara, Crossan, com o tom polêmico de sempre, “informa” aos repórteres da Super que “os autores de Mateus e Lucas [!], que se basearam em Marcos, parecem ter ficado constrangidos com a baixa formação de Jesus. E deram um jeito de melhorar a coisa. Mateus (13:55) diz que o pai de Jesus é que era tekton [`pedreiro´, não necessariamente `carpinteiro´, segundo a matéria]. E Lucas omitiu todo o versículo”. Assim, somos “informados” categoricamente pela revista sobre o “fato” de Jesus ter sido pedreiro, e não carpinteiro, conforme a Bíblia. Bem, aí está o tom que perpassa a matéria. [Leia mais e deixe seu comentário lá.]