Uma pesquisa da universidade americana Yale no Marrocos descobriu que alguns dos mais estranhos animais já descobertos no planeta viveram muito mais do que se imaginava, pelo menos 10 milhões de anos [sic]. As espécies em questão eram do período Cambriano (de 542 milhões a 488 milhões de anos atrás [na cronologia evolucionista]), mas chegaram a viver no início do Ordoviciano (de 488 a 471 milhões de anos atrás). Essas descobertas podem mudar algumas crenças científicas, como, por exemplo, a de que esses seres “esquisitos” viveram por pouco tempo. As informações são da Nature. Segundo a própria universidade explica, o Cambriano – uma época em que a vida era essencialmente marinha – é conhecido também como “explosão cambriana”, devido ao súbito aparecimento da maioria dos grandes grupos animais e o estabelecimento de um complexo ecossistema. Esse período foi seguido pelo “evento da grande biodiversificação ordoviciana”, quando o gênero de animais marinhos cresceu exponencialmente.
Os pesquisadores analisaram mais de 1,5 mil espécimes encontradas em um deserto no Marrocos. Segundo Derek Briggs, um dos autores do estudo, a maioria dos fósseis do Ordoviciano mostram a parte mais duras dos animais, como conchas, mas os descobertos no Marrocos preenchem parte dessa lacuna. [...]
(Terra)
Nota: A pergunta que nunca cala é: Como explicar esse súbito aparecimento de animais complexos (como os trilobitas, que tinham até mesmo olhos de calcita) no período Cambriano, sem qualquer evidência de ancestrais válidos no pré-Cambriano? O problema é que toda essa vida exuberante simplesmente “surge” (explode) nesse período. Mágica? Seria mais fácil entender que essas formas de vida com pouca capacidade de locomoção viviam nos leitos oceânicos pré-diluvianos e foram ali sepultadas pelos sedimentos do dilúvio, por isso mesmo estão na base da “coluna geológica”.[MB]
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