Segundo resenha escrita por Isabela
Boscov e publicada na revista Veja
desta semana, a nova sensação em termos de filmes de ficção científica é
“Prometheus”, do diretor Ridley Scott (o mesmo do clássico de ficção/terror “Alien”).
Boscov diz que “a ideia de homens que detêm um poder divino, maior do que si
próprios, está assim no centro da trama – e, por consequência, também a ideia
do homem como criado à semelhança de um ser superior. A missão da [nave]
Prometheus é chegar a uma lua distante de onde, supõem os cientistas Elizabeth
Shaw e Charlie Holloway [...], teriam vindo os humanoides criadores – no
sentido genético do termo – da humanidade na Terra. Ao desembarcarem, porém,
encontram apenas os restos mortais desses seres e as ruínas de suas
edificações”. Mais adiante, ela escreve também: “...como deuses, os seres que
deixaram na Terra seu DNA são, assim como ele mesmo [um robô da história],
desastrosamente mal talhados para o papel.”
Na avaliação do amigo jornalista e professor
Ruben Holdorf, esse é “mais um produto hollywoodiano disposto a distorcer a
origem do ser humano. Interessante que, nesse caso, a crítica midiática e os
apologistas da ‘ciência’ se tornam acríticos”.
O título da matéria de Veja é “O mito da criação”. De fato, é
mais um mito que ajuda a reforçar a ideia de que a humanidade pode ter surgido
de qualquer lugar ou mesmo a partir do nada. Somente a crença no Deus Criador
Todo-poderoso é considerada, de fato, mitológica por aqueles que O renegam
(leia Romanos 1). Pelo visto, a onda Eram os Deuses Astronautas ainda tem muita
força.[MB]