O romance O Código Da Vinci, de Dan Brown, despertou uma onda de interesse incrível em todo o mundo. Foram mais de 40 milhões de exemplares vendidos, em pelo menos 42 línguas. O autor, obviamente, faturou milhões de dólares. Só os direitos de filmagem lhe renderam US$ 6 milhões. O filme é estrelado por Tom Hanks, no papel de um professor de Harvard (Robert Langdon), e Audrey Tautou, que representa uma criptógrafa francesa (Sophie Neveu).Supostamente baseado em documentos antigos, Dan Brown faz várias afirmações que contradizem a versão oficial do cristianismo. Segundo ele, os cristãos só passaram a acreditar que Jesus era divino quando o imperador Constantino levou a igreja a tomar essa decisão no Concílio de Nicéia, em 325 d.C. Brown dá grande destaque para a figura de Maria Madalena, que teria se casado com Jesus e seria o Santo Graal. Após a crucifixão, Maria e sua filha com Jesus teriam fugido para a França, estabelecendo ali uma linhagem de descendentes.
A polêmica despertada pelo livro se deve, em parte, ao fato de o autor anunciar no prefácio: “Todas as descrições de obras de arte, arquitetura, documentos e rituais secretos neste romance correspondem rigorosamente à realidade.” Isso fez com que muitos historiadores e teólogos escrevessem artigos e livros procurando mostrar o furos do livro. Gente como o arcebispo Angelo Amato incentivou o boicote ao filme.
Agora, reforçando a resposta do mundo cristão aos desafios lançados por Brown, a Casa Publicadora Brasileira está lançando o livro O Código Da Vinci e a Bíblia, de autoria dos australianos Grenville Kent e Philip Rodionoff. O Pastor Kent conta que decidiu escrever o livro quando ouviu alguém dizer na rua: “Você ainda é cristão? Você não leu O Código Da Vinci?” Além disso, ficou sabendo de jovens cristãos que pararam de ir à igreja após ler o best-seller. O resultado é um livro muito interessante e esclarecedor, que discute os pontos levantados por Brown e focaliza outros aspectos relevantes. Você não pode deixar de ler. Confira: www.cpb.com.br ou 0800-9790606
Marcos De Benedicto, editor de livros na Casa Publicadora Brasileira.
