Sabe
aquela pata adesiva que faz a lagartixa grudar nas superfícies e escalar
paredes? Pois é, nem todas dispõem desse recurso
altamente tecnológico. Pesquisadores descobriram que essa característica
das patas evoluiu [sic] 11 vezes. Porém, ela foi perdida nove
vezes durante o processo evolutivo [sic] da lagartixa. Segundo a
Universidade Villanova, na Pensilvânia, Estados Unidos, existem 1.450 espécies
conhecidas de lagartixas. Desse total, 60% têm patas adesivas. Com esse número,
os cientistas puderam construir uma árvore genealógica das lagartixas a partir
da análise do DNA de várias espécies. Depois, eles acrescentaram a informação
sobre a existência de patas adesivas. Assim, seria possível determinar quando
essa característica surgiu.
Diante
disso, os cientistas concluíram que as patas pegajosas aparecem durante a formação das espécies. Porém, desaparecem em
algumas ocasiões. Portanto, as extraordinárias habilidades de agarrar e escalar
superfícies verticais pode não ser tão comum como se imagina no mundo das
lagartixas. Porém, ainda não se sabe o motivo para algumas espécies terem
perdido as patinhas adesivas. Mais um
mistério para Darwin!
(Info)
Nota:
A verdade é que a “ciência observacional” (na verdade, a única que pode
realmente oferecer dados importantes e reais) somente mostra a perda de
capacidades e complexidades. O ganho é sempre conclusão advinda de hipóteses ou
modelos computacionais. É algo nunca observado, já que dependeria do impossível
incremento de informação genética – e informação complexa e específica não pode
simplesmente aparecer do nada. Portanto, e fácil explicar a perda, difícil é
explicar o ganho. E o maior mistério para Darwin é muito mais complicado do que
explicar por que certas lagartixas perderam a capacidade adesiva: o maior
desafio é explicar como as lagartixas
“surgiram”; como os órgãos complexos das
lagartixas “surgiram”; como “surgiram”
as células e as máquinas moleculares das quais elas dependem e que são
irredutivelmente complexas. Como a vida, enfim, “surgiu” da não vida. Esse é o
verdadeiro mysterium tremendum.[MB]