No
dia 16 de março, Kathryn Satterfield publicou um artigo com o título de “A double
dinosaur discovery”, que exibia um periódico dirigido às crianças, Time for Kids, afiliado à revista Time. Nesse artigo, Kathryn falou de
duas equipes de pesquisa que, separadamente, encontraram fósseis de dinossauro
na Antártica. Curiosamente, as descobertas foram feitas no espaço de uma
semana. Essa “dupla descoberta” sem precedentes, inquestionavelmente, foi
motivo de notícia junto à comunidade científica. James Martin e William Hammer
lideraram as duas equipes, e a equipe de Hammer encontrou o que parece ser um
dinossauro saurópode vegetariano. Segundo o artigo, esse réptil supostamente
viveu há 200 “milhões de anos”. Por outro lado, a equipa de Martin encontrou o
que eles julgam ser um terópode, grupo que inclui carnívoros, tais como o
tiranossauro, e que supostamente viveu há 70 milhões de anos.
Embora
essas descobertas sejam interessantes, os imaginários “milhões de anos”
atribuídos a elas são falsos e, como tal, deveriam ser examinados com um olhar
muito mais crítico do que o olhar com o qual os evolucionistas normalmente
analisam os dados que eles pensam serem favoráveis à sua teoria da evolução.
Segundo a forma de pensar evolucionista, os seres humanos não teriam evoluído
na Terra até cerca de 4-6 milhões de anos atrás; isso separaria os humanos dos
dinossauros em cerca de 60 milhões de anos.
A
Bíblia, por outro lado, claramente diz que Adão e Eva foram criados no mesmo
dia em que foram criadas todas as outras criaturas que andavam sobre a Terra;
isso obviamente inclui os dinossauros (Gênesis 1:24-31). Além disso, muitas
evidências científicas demonstram que os dinossauros e os
seres humanos viveram lado a lado. Esse artigo escrito por Satterfield, tal
como toda a descoberta fóssil, está sendo [usado] pelos evolucionistas como
forma de contar uma história falsa.
Pensemos
nisso de modo crítico: esse artigo apareceu numa publicação dirigida a
crianças, portanto, o público-alvo são as crianças. Somos, portanto, levados a
afirmar que a autora do artigo está tentando influenciar as crianças de modo a
que elas acreditem numa teoria da evolução que requer os milhões de anos, e que
contradiz a linha temporal bíblica.
Que
tipo de impacto esse tipo de artigo tem sobre as crianças? James Martin, líder
de uma das equipes de pesquisa, diz as coisas de forma bem clara: “Depois de
ler um livro sobre dinossauros na terceira [série], tomei a decisão de
trabalhar com fósseis” (Satterfield, 2004). James Martin leu um livro na
terceira [série] que mudou sua vida para sempre (e, em termos de futuro eterno,
para pior). Será que as crianças que chegarem a ler o artigo da Kathryn
Satterfield dirão o mesmo no futuro?
Não
podemos subestimar o poder dos livros, dos artigos, dos blogs e das páginas
impressas; esse poder pode ser para o bem, como para o
mal. Além disso, não podemos subestimar o quanto as crianças são influenciadas
pelo que leem e pelo que ouvem. É absolutamente vital disponibilizar informação
científica genuína de modo a que as crianças rapidamente se apercebam de que a
teoria da evolução é uma religião mascarada de “ciência”, e que religião por
religião, é bem mais lógico aceitar aquela que tem as evidências do seu lado.