Cristãos mortos em Damasco |
Os
relatos sobre cristãos mortos ao redor do mundo por causa de sua fé duplicaram
em 2013, comparado com o ano anterior, com os casos somente na Síria superando
o total registrado em 2012, de acordo com uma pesquisa anual. O Portas Abertas,
um grupo sem denominação que presta apoio a cristãos perseguidos ao redor do
mundo, disse nesta quarta-feita ter documentado 2.123 homicídios de “mártires”,
comparado com 1.201 em 2012. Houve 1.213 mortes desse tipo somente na Síria no
ano passado, afirmou a entidade. “Essa é uma contagem bastante mínima baseada
no que foi relatado na mídia e que podemos confirmar”, disse Frans Veerman,
diretor de pesquisas para a Portas Abertas. Estimativas de outros grupos
cristãos colocam a contagem anual em 8 mil.
O
Portas Abertas colocou a Coreia do Norte no topo de sua lista de 50 países mais
perigosos para cristãos, posição que a nação asiática ocupa desde que a
pesquisa anual começou a ser realizada há 12 anos. Somália, Síria, Iraque e
Afeganistão vêm a seguir.
O
grupo sediado nos Estados Unidos relatou um aumento da violência contra
cristãos na África e afirmou que muçulmanos radicais foram a principal fonte de
perseguição em 36 dos países que estão na lista. “O extremismo islâmico é o
pior perseguidor da Igreja mundial”, disse a entidade.
Cerca
de 10 por cento dos sírios são cristãos. Muitos se tornaram alvos de rebeldes
islâmicos que os consideram apoiadores do presidente Bashar al-Assad.
O
relatório não traz dados sobre assassinatos na Coreia do Norte, mas diz que lá os
cristãos enfrentam “a mais alta pressão imaginável” e que cerca de 50 mil a 70
mil vivem em campos para presos políticos.
Nota:
Infelizmente, a mídia não parece se importar muito com esse tipo de violência. Apenas
a título de comparação (porque toda violência é objetável, independentemente de
contra quem for praticada), quando um homossexual é agredido, isso ganha
destaque em praticamente todos os meios de comunicação. De sua parte, os muçulmanos que defendem a paz deveriam fazer maiores esforços no sentido de se opor aos massacres perpetrados por seus irmãos de fé em países hostis ao cristianismo, haja vista a grande quantidade de muçulmanos que vivem em paz em países de matriz cristã. [MB]