Concepção artística do Tiktaalik |
Fósseis
de um [suposto] animal de transição entre peixes e animais terrestres
com 375 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista] contestam um conceito amplamente aceito da teoria
da evolução de que grandes apêndices posteriores que dariam origem às
patas teriam aparecido depois que os vertebrados migraram da água para a terra.
Descobertos em 2004, os fósseis bem preservados da pélvis e de parte da
nadadeira pélvica do Tiktaalik roseae, que parecia um híbrido de
crocodilo e peixe, indicam que as patas traseiras na verdade tiveram origem em
nadadeiras posteriores, afirmaram cientistas em uma pesquisa publicada na
edição online dos Anais da Academia
Americana de Ciências (PNAS), com datas de 13 a 17 de janeiro.
“Até
então, os paleontólogos pensavam que
uma transição havia sido produto de uma locomoção com duas nadadeiras nos
peixes, anterior a uma locomoção ‘em quatro apêndices’ entre os tetrápodes”,
explicou Neil Shubin, professor de anatomia da Universidade de Chicago, um dos
principais autores da descoberta.
Segundo
ele, “aparentemente essa transição
teria ocorrido antes de tudo nos peixes e não entre os animais terrestres
quadrúpedes”, como se supunha. Os
primeiros tetrápodes eram, de fato [fato ou suposição?], animais exclusivamente
aquáticos, ainda mal diferenciados dos peixes. Seus descendentes atuais são os
anfíbios, as aves, os répteis e os mamíferos [com base nos fósseis, eles fazem
essas extrapolações].
Hoje
extinto, o Tiktaalik roseae tinha
cabeça achatada como a de um crocodilo e dentes cortantes de um predador. Ele
tinha 2,7 metros de comprimento e possuía uma morfologia muito similar à dos
peixes, mas a articulação de suas nadadeiras peitorais leva a crer que esse animal conseguia
sustentar o peso de seu corpo [e basta isso para suporem que ele podia “caminhar”...].
(Exame)
Nota:
Você percebeu que um “Conceito amplamente aceito da teoria da evolução” era
baseado em suposição? Então por que, quando divulgam essas suposições, sempre
as apresentam com “cara” de fato? Agora, as novas pesquisas mostram que, “aparentemente”,
a história é outra. Quando virá outro pesquisador desejoso de ficar famoso e
ter um artigo publicado dizendo que a história, na verdade, é ainda outra? [MB]