Todos os holofotes estão sobre ele |
O
papa Francisco vai se colocar nesta semana no centro da batalha épica entre os
defensores de ação imediata para combater as mudanças climáticas e o exército
de céticos e negadores que lutam de forma muito arraigada para negar a
existência do fenômeno ou a ação dos homens para causá-lo. O papa recorreu
então ao santo que lhe emprestou o nome para batizar a tão esperada encíclica [leia mais aqui] sobre o papel da humanidade em sua relação com o meio ambiente. Do “Cântico
das Criaturas”, uma belíssima oração escrita por São Francisco de Assis em 1224
vem a estrofe “Laudato Si” (Louvado Seja), que dá nome ao documento. Encíclicas
são cartas pessoais escritas pelos papas para dar orientação aos fiéis
católicos sobre temas doutrinários nos campos da fé, costumes, culto, doutrinas
sociais. Os temas tratados não se tornam objeto de fé, mas norteiam a atuação
dos religiosos e leigos católicos. Laudato
Si será a primeira encíclica escrita totalmente pelo papa Francisco. Ele já
havia publicado uma anterior, Lumen Fidei,
sobre a fé, mas essa na verdade foi em grande parte redigida pelo papa Bento
XVI. Além disso, tratava de um tema efetivamente restrito aos interesses dos
fies católicos.
[Clique aqui e leia até o fim esse artigo do jornalista Renato Guimaraes, membro do Global
Strategic Communications Council. O texto foi publicado no site da revista Época e é uma ótima análise deste
momento interessante. Um texto quase profético...]
Ouça este programa da CBN sobre a encíclica (clique aqui) e assista também aos dois vídeos abaixo (o primeiro está em inglês e o segundo expõe a possível relação entre o combate ao aquecimento global e o decreto dominical).